Na semana mais “atípica” nos mercados internacionais desde a grande crise financeira internacional de 2008, que começou causando prejuízos para vários membros do clube dos dez dígitos, o maior “perdedor” foi o bilionário francês Bernard Arnault. Perdedor em termos, que fique claro, até porque o rei do luxo – que é o maior acionista do conglomerado LVMH, dono de marcas como Dior, Moët, Tiffany e Louis Vuitton – continua sendo o homem mais rico da França com estimados US$ 85,6 bilhões (R$ 407,7 bilhões) na conta, porém quase US$ 25 bilhões (R$ 119,1 bilhões) menos rico do que era há pouco mais de três meses.
Já nos últimos sete dias o patrimônio pessoal dele estava na casa dos US$ 100 bilhões (R$ 476,3 bilhões), e a diferença (US$ 14,4 bilhões/R$ 68,6 bilhões) equivale ao que se evaporou no curto período em razão dos acontecimentos mais recentes no cenário global, como a guerra fria pelo preço do petróleo entre a Arábia Saudita e a Rússia e, claro, a pandemia de Covid-19. Ambos impactaram fortemente o valor da ação do LVMH negociada na Bourse de Paris entre segunda e sexta-feira.
Arnault, atualmente o terceiro homem mais rico do mundo (atrás de Bill Gates e Jeff Bezos), chegou a ameaçar no fim do ano passado o posto de número um mantido pelo fundador e CEO da Amazon desde 2017 – por alguns minutos em dezembro, ele chegou a ser o mais rico, quando sua fortuna atingiu a cifra de US$ 110,2 bilhões (R$ 624,9 bilhões), na ocasião o colocando “apenas” US$ 100 milhões (R$ 476,3 milhões) acima de Bezos. É a prova de que nessa dança das cadeiras dos bilionários, o de cima sobe e o de baixo desce sem aviso prévio tanto quanto é a regra para os meros mortais. (Por Anderson Antunes)
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