Por Andrea Assef na revista PODER de agosto
Denise Pauli Pavarina é a mulher mais poderosa do setor financeiro brasileiro. A primeira a fazer parte do alto escalão do Bradesco, o segundo maior banco privado do país, no qual comanda um time de 300 pessoas e tem sob sua gestão cerca de R$ 238 bilhões. Não bastasse, desde abril, Denise também é presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), conhecido Clube do Bolinha com pouquíssimas representantes mulheres. Mas Denise foge do discurso feminista. “Jamais dividi o mundo corporativo entre masculino e feminino. Ele é um só. O fato de ser a única mulher em uma sala de reunião sempre foi uma constatação”, explica a diretora do banco no qual trabalha há 27 anos. Quando a executiva assumiu o comando da Bradesco Asset Management, em dezembro de 2009, recebeu do presidente, Luiz Carlos Trabuco, uma missão: internacionalizar as atividades da casa. Foi o que fez. Atualmente, a Bram conta com unidades no Japão, em Luxemburgo, em Londres, em Nova York e no México.
Mesmo assim, Denise garante que não dá ao poder mais importância do que ele tem. “É temporário. Estou nessa posição porque as pessoas me deram isso. Nunca esqueço. Sei que tenho e que posso perder”.
- Neste artigo:
- Denise Pauli Pavarina,
- dinheiro,
- PODER,