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Por Alexandre Makhlouf e Bela Megale na Revista PODER de outubro

Sócias de uma agência de promoção e materiais de pontos de venda, a carioca Anna Paula Provedel e a paulistana Paola Vigorito passavam quase todos os fins de semana em supermercados conferindo as ações que preparavam para os clientes. Nas raras folgas, fugiam para Juqueí, no litoral norte paulista. Lá, só faziam um sanduíche rápido, o “tostex”. Em 1998, tiveram a ideia de patentear o nome e fugiram de vez de São Paulo, deixando para trás um portfólio recheado de clientes de peso como Gatorade, Adidas e Coca-Cola. O destino? Trancoso, no sul da Bahia, onde instalaram a primeira unidade do Tostex, lanchonete especializada no famoso sanduíche de presunto e queijo. “Chegamos sem pedir licença. Até ameaça de tiro recebemos por instalar o primeiro gerador na cidade”, relembra Paola. A segunda unidade logo abriu as portas, dessa vez com o pé na areia. Na alta temporada, Anna Paula e Paola chegaram a faturar R$ 20 mil por dia.

Em 2001, passaram a se revezar entre a Bahia e São Paulo, onde abriram outra agência, voltada para a criação publicitária, e fincaram a terceira bandeira do Tostex nos Jardins, chegando a faturar R$ 300 mil por mês. Em 2008, a dupla resolveu repensar o modelo do business. “Desde que criamos a marca, tínhamos consciência de seu potencial, mas não possuímos a organização necessária para viabilizar o projeto”, diz Anna. Foi nesse ano que a administradora de empresas Andrea Mendonça se juntou a elas para dar ao negócio o que faltava: organização. Mas surgiram outras questões, como a falta de vocação do trio para ficar atrás de balcão e a limitação do caixa. Andrea decidiu enviar um e-mail para Carlos Alexandre Guerra, presidente e sócio-fundador do Grupo Giraffas, que faturou R$ 600 milhões no ano passado. O contrato foi assinado em novembro de 2011 e seis meses depois a primeira unidade do “novo” Tostex abriu as portas no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Com previsão de abrir 200 lojas até 2020, o grupo prevê faturamento mensal de R$ 100 mil por estabelecimento em retorno a um investimento de R$ 300 mil para a construção de cada espaço.

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