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por Flávio
Gikovate
          

A primeira e principal razão pela qual as pessoas legais (mais para
generosas, honestas, dóceis e com dificuldade de dizer NÃO) têm mais medo do
amor do que as folgadas (mais para egoístas, menos sinceras, intolerantes a
frustrações, agressivas e que defendem bem seus interesses) deriva do fato de
que as primeiras amam de verdade enquanto que as últimas gostam mesmo é de ser
amadas. O medo de mergulhar para valer no mundo deste sentimento é maior
justamente nos que são mais fascinados e atraídos por ele. Trata-se do medo,
entre outros, de se “diluir” no outro e perder a individualidade.


As mulheres legais também têm mais medo do amor do que as folgadas, que
costumam ser as mais ousadas e exibicionistas, demonstrando clara preferência
pelo universo do erotismo e da vaidade do que o da ternura e do romance. Ao
mesmo tempo, todas as moças, até hoje, crescem com a idéia de que o casamento é
o coroamento de uma fase da vida e representa um importante avanço psicológico e
social. O casamento deve estar fundado no amor e isso gera forte contradição: o
amor quando correspondido dá muito medo e é justamente este o primeiro critério
para a escolha de um parceiro com quem se possa casar bem.


Na prática, homens e mulheres competentes para amar se ligam aos seus
opostos, os mais folgados e que querem mais que tudo ser amados. Nesta condição
não se sentem tão ameaçados e caminham firmes na direção do casamento. Quando o
parceiro é legal o medo é muito forte porque a reciprocidade “esquenta” demais a
intimidade. Nas mulheres o projeto matrimonial reforça o desejo de ficar junto
do amado; a aliança de ambos os anseios pode se tornar mais forte que o
medo.


Nunca ouvi da boca de um homem que o seu maior sonho era casar e ter filhos!
Não pensam nisso como um avanço social e muito menos como meio de resolver
qualquer aspecto prático essencial. Nem mesmo o desejo de ter filhos costuma ser
tão forte como nas mulheres. Assim sendo, a única força que os impulsiona na
direção do amor (e eventualmente do casamento) é o desejo de estarem juntos de
suas amadas. Não há alívio para o medo, não há o reforço de outras variáveis na
direção do amor. Quando decidem ficar com uma mulher o fazem com muita coragem e
exclusivamente por força do sentimento: talvez sejam mais  românticos do
que se diz. Até mesmo mais que elas!


Um palpite: sempre que o medo ligado ao amor for muito intenso, considerar
com seriedade a possibilidade de que se está diante de uma parceria muito legal
e promissora!

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