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Claudia Ito || Créditos: Divulgação
Claudia Ito || Créditos: Divulgação

Para quem se acostumou com pilotos e escuderias formadas prioritariamente por homens, talvez se espante ao saber que o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 é comandado por uma mulher.

A CEO Claudia Ito está há 10 anos na função e foi a primeira mulher a assumir o maior cargo na principal categoria do automobilismo. De lá para cá, pouca coisa mudou no cenário e somente a etapa da Hungria, no tradicional circuito de Hungaroring, ganhou uma dama no paddock. “Estudei a vida inteira em colégio de madres e foi um choque quando resolvi cursar engenharia eletrônica, porque a adesão feminina era baixa”, conta Claudia que, apesar do contexto, nunca se sentiu intimidada. “Sempre soube que trabalharia com exatas, porque era muito boa em matemática”, revela a CEO da F-1 no Brasil. Ainda na faculdade, em 1992, Claudia Ito teve a oportunidade de começar na categoria como temporária. Assim como na engenharia, conta que foi bem acolhida no Autódromo de Interlagos. “Talvez a nossa empresa seja um pouco fora daquilo que as mulheres têm enfrentado, justamente porque o Tamas [Rohonyi – antigo CEO] acredita que ou você é competente ou não é, independentemente do gênero”.

Atualmente, a equipe fixa liderada por Claudia Ito conta com 35 pessoas nas áreas principais como engenharia, venda e logística, número que na semana do Grande Prêmio Brasil salta para 10 mil pessoas – entre colaboradores e contratações temporárias. Liderar tanta gente e com tamanha precisão, só mesmo com vasta experiência no negócio e, segundo ela, com o auxílio de todos. “Cresci dentro do autódromo. Comecei fazendo secretariado, depois credenciamento, logística, fui para a área de boxes atender as equipes. Cada ano fui dando um passo à frente. Essa trajetória foi muito importante e isso me dá segurança para orientar os colaboradores”, finaliza ela que trouxe para a etapa brasileira o prêmio de melhor organização em 2013. A eleição feita pela Formula One Management acontece desde 1975, e, quando o GP Brasil levou o troféu pela primeira vez, em 2006, Claudia Ito já integrava a diretoria.

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