A entrevista que Mark Zuckerberg concedeu nessa terça-feira, a primeira desde que o Facebook estreou na bolsa de valores, serviu para mostrar aos investidores que o site de relacionamentos ainda tem alguém com fortes ideais em seu comando. Durante 25 minutos, ele foi honesto e definiu os acontecimentos posteriores ao IPO de maio como um dos momentos mais “decepcionantes” de toda a história do Facebook, algo que muitos executivos não fariam em público.
Além disso, Zuckerberg lembrou que é preciso manter o foco no futuro da empresa, e que a expectativa por lucros rápidos, em qualquer investimento, não é benéfica. Ele também descartou a ideia de lançar um “Facebook phone”, como chegou a ser noticiado recentemente, embora tenha reconhecido que deveria ter dado mais atenção ao segmento de telefonia móvel, já que o futuro do Facebook, segundo ele, está aí.
Em clima de desabafo, porém bastante determinado, Zuckerberg fez o possível para tranquilizar os investidores. “Sim, eu cometo erros. Mas também os conserto rapidamente”, ele disse. Parece ter surtido efeito: as ações do Facebook operam em forte alta neste momento, de cerca de 6%, no pregão da Nasdaq.
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