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Antonio Delfim Netto


1. Uma boa notícia. O chamado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
publicado anualmente pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PDNU) é
uma síntese do desenvolvimento social e econômico dos países. Ele combina três
indicadores: o nível de educação (que dá a consciência de sua situação ao
homem), o nível de renda (que dá uma idéia da quantidade de bens e serviços à
disposição de cada um) e a expectativa de vida ao nascer (que dá uma idéia da
longevidade ou seja, do tempo que o cidadão vai viver). Por construção o IDH
varia de zero a um e permite uma ordenação entre os países. Na última
classificação (2005, feita em 2008) ocupamos o 70º lugar, com o índice 0,800.
Somos agora o último país na categoria “Alto Desenvolvimento Humano” entre os
177 analisados. O maior IDH é o da Noruega (0,968). Os EUA ocupam o 12º lugar
com (0,949). Com todos nossos problemas temos progredido relativamente desde
1913, quando nosso IDH era de 0,249, o da Noruega 0,631, e o dos EUA 0,643.


2. A violenta volatilidade do preço do petróleo e da taxa de câmbio nominal
talvez tenha deixado, nas últimas semanas, uma “folga” para uma possível redução
do preço interno da gasolina e do diesel. Os preços (em dólares) praticados
internamente pela Petrobras estão acima dos internacionais e sua redução
provavelmente compensaria a desvalorização da taxa de câmbio, o que deixa uma
margem para reduzir os preços internos em Reais daqueles produtos. O mesmo
ocorre, aliás, com muitos outros bens importados.Isso, certamente, reduz o
potencial inflacionário da desvalorização cambial que tanto assusta o Banco
Central.


3. O presidente Barak Obama escolheu para seu secretário do Tesouro o
economista Tymothy Geithner que atualmente é o Presidente do Federal Reserve
Bank of New York. Trata-se de um profissional com experiência nos mercados
financeiros. Ele participou das operações de salvamento do sistema bancário
promovidas desde o caso Bearn Stern. Um ponto do maior interesse é que
informações confiáveis dão conta que ele insistiu na necessidade de impedir a
quebra da Lehman Brothers, para evitar as repercussões em cadeia que ela
produziria. Foi vencido. A barbeiragem deve mesmo ser debitada ao Tesouro e em
particular ao secretário Paulson, que imaginou que poderia controlar uma
explosão atômica…

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