Meu nome é s.m. Sim, são siglas! Não importa quem eu seja:
posso ser sua mulher, sua amiga, sua secretária, sua colega de escritório ou
alguém que você, talvez, nunca tenha visto, mas queira ver! Já conheci muitos
homens. E mulheres. Já experimentei muitas coisas. Amo a boa música como amo o
sexo. A partir de agora, você poderá descobrir um pouco mais sobre mim,
lendo minhas memórias e ouvindo as canções que embalaram cada encontro.
Bem-vindo aos…
Contos femininos para homens especiais
por s.m.
Música de hoje: <A
href="http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umamusica&nomeplaylist=051006-3_03Seven_Steps:_The_Complete_Columbia_Recordings_Of_Miles_Davis_1963-1964_-_CD6My_Funny_ValentineMiles_Davis12:48Miles_DavisSONY”
target=_blank>My funny Valentine, com Miles
Davis
No início, aquilo me fazia rir. Mas eu não ia rir. Queria me manter
concentrada até o fim. Gustavo me olhava nos olhos. Ele estava em estado de
torpor. Eu sabia. Adorava o jeito como piscava quando ficava assim.
“Essa foi em cheio”, murmurou quando a quarta gota de champanhe escorreu de
sua taça sobre meus mamilos. Ele gostava de vê-los assim: inchados, rosados,
implorando para que aquelas minúsculas gotas fossem sorvidas imediatamente.
Desde o dia que nós conhecemos, naquele happy hour chatíssimo da agência,
mantínhamos esses encontros secretos e furtivos.
Ele vinha a meu
apartamento. Eu abria as portas da casa e de meu corpo. Ele agradecia abrindo a
garrafa de champanhe.
Não teve promessa de compromisso, nem papo de eu te amo para sempre. Não teve
nada. Apenas o sexo.
Enquanto sentia seus lábios quentes e grossos absorvendo as gotículas
que borbulhavam em meus seios, pensava até onde iria aquilo? Com os dedos dele
fincados entre minhas pernas, já não pensava mais. Lentamente, as abria e
movimentava os quadris, numa coreografia lasciva.
” Você quer ir além?”, me perguntou naquela sexta-feira nublada. Fazia um
frio tremendo dentro de casa. Mesmo assim, não me neguei a ficar apenas de sutiã
e calcinha. “Adoro ver você assim, arrepiada!”, falou, mirando seus olhos em meu
peito. Eu sorri, certa de que nossa sessão de champanhe e prazer iria começar.
Mas, dessa vez, Gustavo queria mais do que só derramar a bebida gelada em meus
seios.
Malicioso, abriu uma caixinha de papel e a colocou na minha frente. “Você
pode fazer isso por mim?”, perguntou explodindo de excitação. Eu sorri, diante
daquele… (continua no próximo capítulo)