Por s.m
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Ouça enquanto você lê: The Thrill is Gone, com Eric Clapton e B.B.
King
… Coloquei-o dentro de minha boca. Sugava-o delicadamente, como se
estivesse desfrutando de uma fruta rara, tão saborosa, que seria capaz de
levar-me ao êxtase apenas com seu sabor singular. Flávio não conseguia mais nem
pronunciar palavra alguma. Ficou numa espécie de silêncio espectral, como se
aguardasse outra surpresa daquelas. E eu não o decepcionei.
Levei suas mãos até minhas costas e comecei a descer seu dedo pela minha
coluna em direção às coxas. Então, parei aquele dedo obsceno entre minhas pernas
e o ajudei a colocá-lo… ali! Eu estava sinalizando o que ele mais queria fazer
comigo e o que eu mais queria que fizesse comigo. Assim que senti a ponta de seu
dedo entrando em mim, esbocei um sorriso. “Quer?”, murmurei, observando sua
excitação absoluta. Ele salivava, como um cachorro diante de sua presa… no
cio. Enquanto fazia o vai-e-vem digital em meu órgão mais íntimo, eu apenas o
contemplava.
Sentia o cheiro de seu sexo, misturado aos aromas que se expandiam do meu,
juntar-se na atmosfera do quarto. Aquilo era uma loucura. Do nerd tímido e
inexpressivo, agora ele havia se transformado num amante perfeito, sexy e
potente. Finalmente, senti que estava pronta e lubrificada!
Quando Flávio segurou-me pela cintura e posicionou-se para me penetrar, pedi
que parasse! Ele fingiu não ouvir e colocou parte dele em minha entrada. Eu
repeti: “Pare!”. Ele fez um ar de quem não havia entendido nada. Eu sorri e
estiquei minha mão até a gaveta da cômoda. Sem sair de minha posição, virei o
rosto para trás e sorri. Ele entendeu o que queria assim que viu eu pegar …
continua no próximo capítulo.