Por s.m
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Música para ouvir
enquanto voce lê: <A
href="http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opco=umcd&nomeplaylist=008290-9Martin_Scorsese_Presents_the_Blues-_Robert_Johnson”
target=_blank>Malted Milk, com Robert
Johnson
E passou a lamber tudo o que
encontrou pela frente. Homens, aprendam uma coisa, de uma vez por todas: nós,
mulheres, amamos ser bem tratadas e, por isso, assim como adoramos fazer coisas
gostosas em vocês, também adoramos receber, entendem? Por isso, fui e voltei aos
céus umas duas mil vezes enquanto Flávio deixava sua saliva fazer um rastro
lascivo que ia da parte de trás de meus joelhos até as minhas costas. Nada
passava em branco por sua boca safada, quente, ávida e precisa.
Com
seus dedos grossos, afastou minhas carnes. Isso mesmo, ele afastou minhas
carnes, como se me preparasse para um abate, para a consumação máxima de
seu ato, de sua refeição. Você quer?, perguntou, como se precisasse pedir
autorização para algo naquela hora. Eu gritei, extasiada: Quero tudo. Quero tudo
agora.
Sua língua porosa entrou em mim e começou, bem lentamente,
a explorar minha intimidade. Sentia o toque úmido e sensual dela por toda a
parte. De costas, enxergava apenas os olhinhos fechados de Flávio. Satisfeitos.
Parte de seu rosto, agora, se ocultava em meu traseiro. Sua pele suava, seu
rosto ficava rubro e sua expressão ia do selvagem ao anjo. Eu virava os olhos e,
incansavelmente, repetia: Não pare, jamais
Foi entao que ele deu o
golpe de misericórdia. Levou seus dedos ágeis, como um tigre que há tempos
espreitava sua caça, para entre minhas pernas. Isso tudo sem tirar a boca de
onde estava. Começou a me tocar. Estava na hora de eu agir. Peguei um de
seus dedos, o mais melado, longo e promíscuo, alisei-o com carinho e
continua no próximo capítulo.
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