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Meghan e Harry
Foto: Andrew Milligan – WPA Pool/Getty Images

Não bastassem as fortes vaias que ouviram na semana passada em Londres, onde deram pivô para participar de uma missa pelos 70 anos de reinado de Elizabeth II, Meghan Markle e o príncipe Harry agora estão sendo duramente criticados nos Estados Unidos por fazerem a linha “faça o que eu digo e não faça o que eu faço”.

O casal viajou tanto rumo à terra natal do ex-royal quanto em seu retorno ao país de Markle confortavelmente dentro de um Global 6000, um modelo de avião executivo produzido pela canadense Bombardier que está entre os favoritos dos bilionários por ser extremamente rápido e silencioso e que não sai da fábrica por menos de US$ 62 milhões (R$ 303 milhões).

No caso da duquesa e do duque de Sussex e sua aparente hipocrisia, a aeronave para poucos usada por eles foi fretada. Já o problema que resultou na ira coletiva nos EUA é que ambos são grandes defensores do meio ambiente e fazem campanha contra o aquecimento global, e poderiam ter feito o mesmo trajeto de ida e volta em voo comercial, o que os permitiria a reduzir sua pegada de carbono, que tem justamente nos jatinhos um de seus maiores vilões.

Não custa lembrar que a própria avó de Harry é contrário ao uso desses aviões privativos, salvo alguma urgência de última hora, o que não parece ter sido o caso dos Sussexes. A monarca, astuta como ela só, fez muitas de suas viagens para fora do Reino Unido a bordo de voos comerciais da British Airways, e também viaja em trens de carreira sempre que vai para a Escócia – ainda que estes tenham um vagão inteirinho reservado para ela nessas ocasiões – justamente para não atiçar os críticos.

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