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Mark Zuckerberg || Créditos: Getty Images

Já dá pra dizer que Mark Zuckerberg superou sem maiores problemas o maior desafio de sua vida empresarial até hoje: o escândalo #FaceLeaks, que estourou no começo de 2018 diante da revelação de que dados de mais de 87 milhões de usuários do Facebook foram compartilhados – sem o conhecimento deles – com a consultoria britânica Cambridge Analytica, cuja falência foi decretada pouco tempo depois. Cofundador da rede social, rebatizada Meta há dois anos, o próprio bilionário afirma ter sido uma das vítimas do vazamento ilegal, que ocorreu durante a campanha de Donald Trump à Casa Branca, em 2016.

Aniversariante desse domingo, dia em que completa 39 anos de vida, Zuck pode ser considerado como um “case” único de sucesso empresarial com uma capacidade fora do comum para emergir ainda mais forte de situações difíceis, talvez por estar sempre preparado para o pior (apesar de jamais deixar de focar no objetivo que considerar o melhor e, é claro, mais lucrativo).

Dono de uma fortuna estimada em US$ 83,2 bilhões (R$ 417,7 bilhões) que o torna o 16º homem mais rico do mundo, o marido de Priscilla Chan e pai de Maxima e August Chan Zuckerberg até agora tem se saído bem dessas adversidades, e a seguir a gente lista 5 “técnicas de sobrevivência” que ele usa para evitar o fracasso. Continua lendo…

Menos é mais

Zuck não curte perder tempo com coisas pequenas ou certos luxos que possivelmente o distraiam. O maior exemplo disso é o fato de que o bilionário criou seu próprio look: calça jeans, camiseta e tênis esportivo. Em entrevistas, ele já disse que dessa forma começa o dia com uma decisão já previamente tomada e com isso deixar de perder tempo escolhendo o que vestir. Como ninguém é de ferro, a T-shirt de todo dia também não é uma qualquer: trata-se de um modelo da marca italiana Brunello Cucinelli que custa entre US$ 300 (R$ 1.506) e US$ 400 (R$ 2.008).

Dinheiro não é tudo

Dizem que existem dois tipos de empreendedores: aqueles que querem simplesmente enriquecer e aqueles que, além do dinheiro, buscam também poder. Zuck pertence a esse último grupo, e o fato de que no passado recusou várias ofertas para vender o Face que evidenciou esse lado mais frio dele. A antiga News Corporation, o MySpace, a Viacom, o Yahoo!, o Google e a Microsoft todas tentaram arrematar o site em seus primeiros anos sem o menor sucesso. No caso da última, que o procurou em mais de uma ocasião, ele disse “NÃO!” para US$ 24 bilhões (R$ 120,5 bilhões) em grana viva.

Inspire-se em quem já venceu

Todo mundo tem seus ídolos, e no caso de Zuck são dois: Albert Einstein e Pablo Picasso. Embora admire megaempresários que fizeram história como Bill Gates e Steve Jobs, é nas trajetórias do físico alemão e do pintor espanhol, dois gênios que sempre enfrentaram enormes problemas em suas vidas, que Zuck busca inspiração. Aliás, ele lista uma frase de Einstein e outra de Picasso como suas favoritas na página que mantém no Face: “Faça as coisas da maneira mais simples que puder, porém não as mais simples” e “Todas as crianças são artistas. O problema é como se manter um artista depois de crescer”, respectivamente.

Todo cuidado (com segurança) é pouco

Como um dos bilionários mais famosos e polêmicos do momento, Zuck não brinca em serviço quando o assunto é segurança pessoal. Por ano, ele gasta mais de US$ 7 milhões (R$ 35,1 milhões) para cuidar da própria integridade física e também de seus familiares. E isso sem contar as dezenas de milhões que ele investiu nos últimos anos para comprar as casas de seus vizinhos em Palo Alto, na Califórnia, a fim de garantir mais privacidade, e uma ilha no Havaí pela qual desembolsou US$ 100 milhões (R$ 502 milhões) só para ter onde se abrigar no caso de um apocalipse global.

Rir (de si mesmo) é o melhor remédio

Talvez por ser bastante jovem ainda, Zuck não se leva muito a sério e faz isso de propósito, já que do contrário acredita que estaria criando uma preocupação desnecessária. O bilionário é conhecido nos corredores do Facebook pelo bom humor, por vezes um pouco estranho, mas eficaz na hora de socializar com os subordinados – a maioria é fã dele. Ele também já elogiou publicamente Andy Samberg, que o imitava na televisão no “Saturday Night Live”, e até deu pinta em um episódio de 2011 do humorístico apresentado por Jesse Eisenberg, que foi o Mark Zuckerberg da telona em “A Rede Social”.

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