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por Flávio Gikovate



O fato é que a enervação do orifício externo do ânus faz com que a
estimulação táctil da área provoca importante excitação sexual. Trata-se, pois,
de uma zona erógena importante. E mais: a penetração determina a estimulação
prazerosa da próstata que pode, por si, provocar a ejaculação.


É preciso pensar sobre isso de uma forma livre, de modo que a excitação não
seja confundida com homossexualidade.


Se for uma mulher a estimular a região anal e se ela introduzir algum objeto
no homem, o prazer será sentido de forma idêntica e não haverá outro homem
envolvido (nem mesmo em imaginação). A excitação “pertence” àquele homem e não
depende de quem a provoca.


Estas práticas, chamadas de sodomia, acompanharam a vida de muitos homens ao
longo dos séculos. Muitas vezes eram parte da  masturbação e só no século
XIX  passaram a ser vistas de forma preconceituosa, rejeitadas pela maioria
dos homens e por muitas mulheres. Ao longo do século XX se consolidou a idéia de
que desejos eróticos relacionados com a região anal são próprios e exclusivos de
homens homossexuais, concepção vigente até nossos dias.


Assim, o território anal tornou-se interditado para os que gostam de
mulheres; estes, ao que parece, têm que se proteger e tomar muito cuidado para
não caírem em tentações inaceitáveis. As repressões sociais reforçam estas
proibições e as famílias continuam a educar seus filhos no sentido de se
comportarem como “machos” – ou “machões”. Em nossa cultura a maior parte dos
homens mal encosta na região anal e não permite que suas companheiras os
estimule por esta via. 


No sexo, as proibições determinam, para muitos, o desejo de transgressão. Os
homens que não têm coragem de se abrir com suas parceiras acabarão por buscar a
companhia dos travestis. Pelo fato de “parecerem” mulheres despertam o desejo
visual da mesma forma que elas. Ao mesmo tempo, estão “equipados” para a relação
anal. O desejo é pela forma feminina do corpo e o prazer anal é o que está sendo
buscado. Saída engenhosa!
 
Pensando melhor, talvez a preocupação
com a homossexualidade só devesse entrar em cena quando o desejo visual depender
do corpo de um homem.

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