O diretor, autor e ator paulista Zé Celso Martinez Corrêa revolucionou os rumos do teatro brasileiro nos anos 60 à frente do Teatro Oficina, encenando clássicos como “O Rei da Vela” e “Pequenos Burgueses”. De lá para cá, levou aos palcos toda sua potencialidade criativa e visionária em produções épicas como “Hamlet” e, mais recentemente, “Os Sertões”. Aqui, esse messias da dramaturgia brasileira num papo rápido, único e reflexivo:
O melhor dia de sua vida…
O que eu acordo vivo.
O que gostaria de ver escrito em sua lápide?
Não terei lápide, pois vou virar picadinho e ser comido pelos meus irmãos urubús.
Sexo, drogas ou rock’n roll?
Eros Kundalínico apaixonado. Vinhos tintos Santa Maria. Danças Ditirâmbicas, enfeitiçantes, cool e suingadas.
Seu primeiro pensamento quando acorda…
Mergulhar no sonho da longa jornada dia e noite afora.
A palavra que mais disse e a que mais ouviu na vida:
Mais disse: Orgya! E a que mais ouvi: “Não Zé”.