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Aos 37 anos, Talytha fala sobre a carreira de atriz e peça de teatro / Crédito: Instagram

Talytha Pugliesi tem um histórico de respeito no mundo da moda. Morou vários anos fora do Brasil, fotografou e desfilou para inúmeras marcas de luxo… Dona de uma beleza diferente, cheia de personalidade, foi uma das tops mais requisitadas, contemporânea de nomes como Carol Ribeiro, Fernanda Tavares, Isabeli Fontana, entre outras. De uns tempos para cá, optou por redirecionar sua vida. Focou na carreira de atriz. Aos 37 anos, ela acaba de estrear uma nova peça ao lado de Paulinho Vilhena chamada ‘Toda a Saudade do Mundo’. “Tinha medo e timidez de me arriscar em novas áreas, mas ao longo da vida algumas pessoas foram me falando que eu deveria estudar atuação e ser atriz”, conta.

No Instagram, Talytha aproveita para fazer posts sobre paz e saúde mental, principalmente após ser diagnosticada com depressão. “Depois que meu primeiro marido faleceu, em 2018 – ela foi casada por 10 anos com o sérvio Michko Zivanovic -, tive a minha primeira crise. Desde então procuro me conhecer bem, estudo bastante espiritualidade e sei a importância do autocuidado. Faço psicanálise e terapias quânticas, entre outras coisas”, revela. Em um papo com o Glamurama, a atriz fala sobre a nova fase na carreira e na vida pessoal. Confira!

Glamurama: Você teve uma carreira super bem sucedida no universo da moda. Pode nos contar um momento inesquecível como modelo?
Talytha Pugliesi: Guardo alguns momentos muito especiais, como o meu segundo desfile pra a Christian Dior, no Palácio de Versalhes, o desfile da Gucci com Tom Ford, além do da Fendi nas Grandes Muralhas da China.

G: Quando você decidiu que era hora de partir para novos desafios, como a carreira de atriz?
TP: Já faz alguns anos, mas não sei dizer exatamente quando. Percebi que precisava descobrir coisas novas, novos caminhos, novos amores. Eu me conhecia – e me reconhecia – como modelo desde os 15 anos de idade. Tive uma carreira maravilhosa e sempre amei ser modelo, então foi um caminho que levou algum tempo.

G: Sempre teve essa vontade?
TP: Eu tinha medo e timidez de me arriscar em outras áreas, mas ao longo da vida algumas pessoas foram falando que eu deveria estudar atuação e ser atriz. Chegou um momento em que resolvi ir atrás e me apaixonei.

G: Como você se preparou para “Toda a Saudade do Mundo”?
TP: Gosto de estudar a personagem e cria-la. Conhecer os pormenores permite que ela ganhe vida através de mim. Na nova peça que estreamos semana passada, “Toda a Saudade do Mundo”, interpreto a Julia. É uma mulher elegante que vai morar em Paris. Apesar das nossas diferenças, temos algumas semelhanças que me ajudam muito na hora de compor a personagem. Acho que minhas experiências de vida me ajudam nessa construção.

https://www.instagram.com/p/B1O9rU9nQq2/

G: Você fez a peça ‘Alice no País das Maravilhas’. Qual foi o maior desafio desse projeto?
TP: Foram muitos desafios. Era bastante corrido. Entrava e saia do palco inúmeras vezes, então essa disposição física era um dos maiores desafios. Amo essa personagem e, através dela, me permiti extravasar, ser criança, brincar e deixar meu corpo responder à história. Amo esse desprendimento de não me levar a sério. Além disso, “Toda a Saudade do Mundo” tem um contexto completamente diferente. Compor estas personagens tem sido um desafio maravilhoso.

https://www.instagram.com/p/B1yxS0Qn3Ns/

G: Há algum tempo você comentou em suas redes sociais que estava enfrentando um problema de saúde. O que aconteceu?
TP: Fui diagnosticada com depressão. Quando meu primeiro marido faleceu, tive minha primeira crise. Busco me conhecer bem, estudo bastante espiritualidade e sei a importância do autocuidado. Faço psicanálise e terapia quântica, entre outras coisas. É um conjunto de ações que me ajudam na minha recuperação. Passei por várias crises até que, recentemente, comecei a me estabilizar. Agora digo com bastante certeza que a arte realmente ajuda no processo de cura e o teatro está me curando. Depois de um ano e meio voltei a me reconhecer.

G: Quais são os próximos passos na carreira?
TP: Estou muito feliz com essas oportunidades que surgiram no teatro, e só tenho buscado viver o agora.

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