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Guy Laliberté || Créditos: Reprodução
Guy Laliberté || Créditos: Reprodução

Com dívidas que somam mais de US$ 5 milhões (R$ 27,2 milhões) e depois de demitir, recentemente, 95% de seus quase 5 mil funcionários ao redor do mundo, o Cirque du Soleil aderiu nessa segunda-feira a um programa de recuperação judicial criado pelo governo do Canadá a fim de ajudar empresas em dificuldade durante a crise causada pelo novo coronavírus. No caso da companhia fundada pela dupla Gilles Ste-Croix e Guy Laliberté, este último preso no ano passado depois que a polícia encontrou uma plantação de maconha em sua ilha particular na Polinésia Francesa, também foi feito um empréstimo federal de US$ 146,1 milhões (R$ 794,5 milhões).

Com 44 espetáculos em cartaz em todos os continentes à parte a Antártida, o Cirque du Soleil – que também inclui o Blue Man Group e a produtora VStar Entertainment, responsável pela versão em inglês da série “Vila Sésamo” – precisou suspender as apresentações de todos em razão da pandemia e há meses enfrenta dificuldades para fechar as contas.

Como parte do acordo firmado nessa segunda com a justiça canadense, o Cirque du Soleil deverá suspender imediatamente as demissões e evitar qualquer tipo de venda de participação que eventualmente possa ser prejudicial a credores. Laliberté, que é dono de 95% da empresa que teve receitas de US$ 620 milhões (R$ 3,37 bilhões) no último ano fiscal e tem uma fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão (R$ 6,5 bilhões) pela “Forbes”, também já sinalizou que poderá fazer futuros aportes do próprio bolso no negócio caso seja necessário. (Por Anderson Antunes)

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