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Isis Valverde e sua Ritinha deram o que falar em ‘A Força do Querer’. E voltou a ser assunto com a reprise da novela no horário das 9 da Globo. A garota brejeira e inconsequente de Parazinho, dita filha do boto, segue dividindo opiniões do público. Muita gente se diverte com as enrascadas em que ela se mete, mas tem quem se irrite com os truques e mentiras da personagem.  Fato é que esse foi um dos papeis mais importantes da carreira da atriz. E é a própria Isis que fala sobre esse trabalho:

Qual foi a importância de ‘A Força do Querer’ em sua carreira?
Ritinha foi minha primeira protagonista das nove e era uma personagem muito desafiadora. Primeiro pelo jeito livre dela: Rita era uma mulher que seguia seus impulsos e lidava com as consequências deles depois. É uma entrega muito grande ao presente, ao momento. E segundo que ela era uma sereia! Eu interpretei uma sereia com cauda e tudo que tinha direito (risos).

O que sentiu quando soube que a novela seria exibida novamente?
Fiquei muito feliz com essa novidade, com a chance de matar um pouco da saudade dessa história. Muitos dos temas que Gloria Perez trouxe à tona continuam atuais e são muito pertinentes de serem discutidos.

Como você descreveria a Ritinha?
Ela acredita que é uma sereia e filha de um boto. E, sendo uma sereia, a forma dela amar e se apaixonar é diferente da nossa. Não dá para enquadrá-la como mocinha, nem como vilã. Ela é uma força da natureza. A Ritinha cria suas próprias leis, é totalmente impulsiva e livre.

Pode contar alguma curiosidade das gravações que você lembre com carinho?
Nadar com os botos foi uma experiência inesquecível! É muito impressionante. Eles são muito dóceis, amorosos, reconhecem a gente. As cenas da Ritinha como sereia foram todas muito especiais, colocar a cauda, aprender a me movimentar com ela. As sereias fazem parte do nosso imaginário. Colocar aquele figurino me transportava para outro lugar!

A personagem exigiu grande preparação, já que ela fazia performances como sereia. Pode contar como foi viver essa sereia?
Foi um processo intenso de preparação. A cauda que eu usava era muito pesada e dentro d’água ficava mais ainda. Fiz aulas de apneia e consegui evoluir e ficar até dois minutos em movimento, embaixo d’água, mas comecei com 12 segundos. E em estática conseguia ficar quatro minutos. Foi uma dedicação grande, achei que não conseguiria. Eram duas horas de treino por dia durante três meses. Ainda aprendi a dançar carimbó.

E como foi gravar cenas no Norte do país. Como se preparou para viver uma jovem paraense?
Foi mágico! Me emocionei quando dancei carimbó pela primeira vez. Como tivemos a oportunidade de visitar algumas cidades da Região Norte, andei muito para conhecer mais da cultura da região. Me apaixonei pela culinária local, fiquei louca para provar tudo.

Por que você acha que a novela fez tanto sucesso quando foi exibida?
Eram histórias muito fortes, personagens muito bem construídos. Isso cativa o público, que acompanha, torce, reflete. ‘A Força do Querer’ trouxe mulheres em personagens muito potentes, as mulheres eram a força que movimentava a trama, tanto individualmente quanto as relações entre elas. Foi bom ver além da questão da rivalidade feminina, mostrar uma história em que elas são amigas, mesmo sendo tão diferentes. Acredito que isso também instigou o público.

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