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Green Gables, a mansão onde Holmes (no centro, com seu marido Billy Evans) aguarda o resultado de seu julgamento
Green Gables, a mansão onde Holmes (no centro, com seu marido Billy Evans) aguarda o resultado de seu julgamento || Créditos: Reprodução
Green Gables, a mansão onde Holmes (no centro, com seu marido Billy Evans) aguarda o resultado de seu julgamento
Green Gables, a mansão onde Holmes (no centro, com seu marido Billy Evans) aguarda o resultado de seu julgamento || Créditos: Reprodução

O tão aguardado julgamento de Elizabeth Holmes começou na semana passada em um tribunal de San Jose, na Califórnia, e deverá se estender por meses. Acusada de cometer fraudes no balanço de sua empresa (a extinta Theranos), Holmes, de 37 anos, poderá ser condenada a viver até 20 anos atrás das grades. Mas, enquanto isso não acontece, a ex-bilionária curte seus últimos dias de liberdade em grande estilo: e mais precisamente na lendária Green Gables, uma mansão histórica localizada em San Francisco que está listada nos classificados por US$ 135 milhões (R$ 715,5 milhões).

Construída nos anos 1880 por Mortimer Fleishhacker, um magnata americano que fez fortuna com ouro e mais tarde fundou um banco que hoje pertence ao gigante Wells Fargo, a propriedade consiste de sete “mini mansões”, todas disponíveis para serem alugadas enquanto um comprador não aparece. Holmes vive em uma delas com seu marido, Billy Evans, desde março. E quem paga as contas por tudo é ele, que vem de uma família rica que possui resorts espalhados por todo o mundo. A propósito, Evans também é o responsável por bancar o time de advogados da esposa, que até agora cobrou perto de US$ 20 milhões (R$ 106 milhões) para defendê-la.

Pra quem não lembra da história dela, Holmes fundou a Theranos – que vendia testes de sangues cujos resultados saíam em tempo recorde, mas não passavam de exames totalmente errados – e a transformou na queridinha dos investidores de private equity por volta de 2015. Nessa época, a empresa chegou a ser avaliada em US$ 9 bilhões (R$ 47,7 bilhões), e Holmes, que possuía 50% de seu capital, entrou para as listas de bilionários como a mais jovem “self-made woman” entre todos eles.

Cerca de um ano depois, no entanto, a casa da jovem empreendedora começou a ruir, com o surgimento dos primeiros indícios de que os exames da Theranos eram a maior furada e de que boa parte do dinheiro aportado na companhia por seus acionistas minoritários tinha sido desviado para bancar o alto estilo de vida de sua fundadora. Deu no que deu, e agora Hollywood aguarda pelo fim do julgamento de Holmes para levar sua incrível trajetória de ascensão e queda para a telona, sendo que caberá a Jennifer Lawrence a tarefa de interpretá-la em uma cinebiografia que já está entre as mais comentadas na meca do showbiz. (Por Anderson Antunes)

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