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O "divórcio" das duas gigantes dos produtos esportivos poderá rolar no ano que vem
O “divórcio” das duas gigantes dos produtos esportivos poderá rolar no ano que vem || Créditos: Reprodução
O "divórcio" das duas gigantes dos produtos esportivos poderá rolar no ano que vem
O “divórcio” das duas gigantes dos produtos esportivos poderá rolar no ano que vem || Créditos: Reprodução

A crise causada pelo novo coronavírus poderá forçar a Adidas a fazer algo que durante anos lhe tem sido sugerido por analistas de mercado: vender a Reebok, uma de suas marcas mais famosas. E nessa segunda-feira, em conferência com alguns deles, a gigante alemã de produtos esportivos que deverá terminar 2020 com receitas próximas de € 30 bilhões (R$ 186 bilhões) confirmou que está pensando seriamente nisso, e ainda avisou que uma decisão a esse respeito será tomada até março do ano que vem.

A Adidas comprou a Reebok em 2006, por US$ 3,8 bilhões (R$ 19,4 bilhões), na tentativa de fazer ainda mais frente à sua principal concorrente no mercado mundial de produtos esportivos, que no caso é a Nike. Na ocasião, a marca americana operava no vermelho, o que a tornava barata para uma aquisição, e desde então estava passando por um processo de reestruturação que a fez lucrar somente a partir de 2018.

Com as contas em ordem mas, por conta da desaceleração de vendas causada pela pandemia, a Reebok deixou de ser interessante para a Adidas, cujos executivos parecem finalmente ter entendido quem nunca viu muito sentido no negócio. A animação em torno do possível “auf wiedersehn” entre as duas grandes players, aliás, levou a ação da Adidas a disparar mais de 2% na Deutsche Börse, a bolsa de valores de Frankfurt, na Alemanha. (Por Anderson Antunes)

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