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O mês de maio é conhecido por seus vários feriados, mas este ano, eles estão especialmente favoráveis. Já tivemos o Dia do Trabalho no começo do mês. Ontem foi o Dia da Vitória, que celebra o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, e hoje é feriado da Ascensão, criando um ótimo feriado prolongado. Finalizando com em 19 de maio, a segunda-feira de Pentecostes! E em clima de feriado e na expectativa do calor, vamos com dicas para relaxar.

 

Os mistérios de Mônaco

Uma ótima opção para uma escada é aproveitar um dia em Mônaco começando por um belo café da manhã de frente para o Mar Mediterrâneo, seguido de algumas atividades aquáticas cheias de adrenalina na Baía de Monte-Carlo e no Méridien Beach Plaza. Uma outra opção? Passeiar pelas boutiques do Carré d’Or, um prestigiado local dedicado ao luxo e à elegância. Ao meio-dia, mergulhe na gastronomia local, seja no terraço do Norma e na sua deslumbrante vista sobre a praça do mercado Condamine, ou no Blue Bay Marcel Ravin, que combina ousadamente sabores caribenhos e mediterrânicos. O dia continua no Nikki Beach do Fairmont Monte-Carlo, onde você encontrarmos uma piscina sublime e um ambiente festivo diante do mar da Riviera, antes de se juntar a turma no Café de Paris, na Place du Casino, para um aperitivo inesquecível ao lado de Edifícios da Belle Époque. Por fim, o restaurante Amazónico, localizado na cobertura,  desperta os nossos sentidos com uma cozinha latino-americana rica em sabores e um ambiente bem animado, a menos que prefira, à sua escolha, um jantar no Maona Monte-Carlo, um restaurante aberto, air summer cabaret, misturando música ao vivo e DJ sets em uma atmosfera retrô que lembra as lendárias noites iet-set das décadas de 1960 e 70. A noite pode continuar em lugares lendários do Principado como Jimmy’z e Twiga.

 

Energia na arte

Formado em design, William Kentridge tornou-se um artista visual de renome, bem como diretor de teatro, filmes de animação e óperas, com reconhecimento internacional. Em sua cidade natal, Joanesburgo, ele inaugurou um centro com grande importância em 2016, uma incubadora cultural chamada “Centro para as Ideias Menos Boas”, que se tornou um espaço de referência para a formação de artistas. Desde sua fundação, ao lado de Bronwyn Lace, uma artista visual do Botswana com base na África do Sul e Viena, Áustria, mais de 500 performances, filmes e instalações foram idealizados e exibidos, e mais de 800 artistas participaram das atividades do centro. Agora, pela primeira vez, Kentridge leva parte desse espírito para Paris. Durante uma semana, a Fundação Cartier recebe a instituição em uma residência inédita, abrindo suas instalações, sem exposições em andamento, para cerca de vinte artistas do Centro para as Ideias Menos Boas. As atividades do dia culminam em apresentações noturnas, com performances, shows e encontros que incluem outros artistas vindos do Benim, Bélgica, Holanda, Áustria e França.

 

Uma viagem iniciática

Esta é a história de uma jovem que acaba de perder seu pai precocemente, mas que, por mais que tente, não consegue chorar. Para piorar, o último desejo do falecido é que suas cinzas sejam espalhadas no topo dos Pirineus. Como ela vai organizar uma viagem dessas? Ela não é organizada, não tem estrutura, não segue padrões. Quando era criança, ela já incomodava os racistas: como insultar alguém que não é negra, nem asiática, nem árabe? Da ilha Maurício, a protagonista só guarda a lembrança daqueles “dias roxos”, quando o pai a levava para nadar até o recife de coral. Com esse começo, poderíamos esperar um livro melancólico, mas é exatamente o oposto. Trata-se de uma pequena joia repleta de poesia, delicadeza e um toque de humor corrosivo. Para a viagem final de Sunraj, sua filha tem a ideia brilhante, ao menos ela pensa assim, de levar todos os parentes, amigos, esposas e ex-esposas. Começamos então uma odisseia de ônibus pela França, com personagens extravagantes, alianças a serem feitas, garrafas de champanhe, sexo e surpresas a cada passo. O tom, único e ao mesmo tempo afetuoso, lembra “Pequena Miss Sunshine”. No fim da jornada, Indira terá conhecido melhor o pai que mal conhecia. E ao deixá-lo ir, ela mesma poderá encontrar seu próprio caminho. Raramente um primeiro romance consegue equilibrar tanta profundidade com tamanha leveza. “Les Jours Mauves”, de Kalindi Ramphul (JC Lattès, 275 p.).

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