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Fachada da loja-sede da Tiffany’s em Nova York
Fachada da loja-sede da Tiffany’s em Nova York || Créditos: Reprodução
Fachada da loja-sede da Tiffany’s em Nova York
Fachada da loja-sede da Tiffany’s em Nova York || Créditos: Reprodução

Depois de subir no telhado, a compra da Tiffany & Co. pelo gigante do luxo francês LVMH, comandando por Bernard Arnault, finalmente vai ser oficializada. Depois de meses de incertezas, as duas empresas chegaram a um acordo nessa quinta-feira que estabelece a aquisição da icônica joalheira americana pelo dono da Louis Vuitton por US$ 131,50 (R$ 758,75) por ação da primeira, e portanto abaixo do valor de US$ 135 (R$ 778,95) por ação originalmente acordado entre as duas partes quando o negócio foi originalmente anunciado, em novembro de 2019.

A diferença pra baixo do montante total a ser pago pelo LVMH pela Tiffany’s, de US$ 15,8 bilhões (R$ 91,2 bilhões) ao invés de US$ 16,2 bilhões (R$ 93,5 bilhões), foi resultante da crescente tensão comercial entre os Estados Unidos e a França, que chegou a ameaçar não aprovar a transação caso Arnault e sua turma não conseguissem melhores condições. Além disso, a crise causada pelo novo coronavírus também atrapalhou as negociações entre os franceses e os americanos.

Fundada em 1837, a Tiffany’s é uma das marcas luxuosas mais famosas dos EUA, e tê-la em seu portfólio permitirá ao LVMH se fortalecer ainda mais no disputado mercado de luxo do país, que continua sendo um dos mais aquecidos do mundo mesmo apesar da pandemia de Covid-19. Também é certo que Arnault, o segundo homem mais rico do mundo depois de Jeff Bezos, esteja se preparando nos bastidores para futuras aquisições do mesmo porte. (Por Anderson Antunes)

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