Durou pouco o “reinado” de Michelle Obama como a maior vendedora de livros da história no dia do lançamento de um. Pra quem não, a autobiografia que a ex-primeira-dama dos Estados Unidos publicou em 2018 – “Becoming (Minha História)” – teve nada menos que 725 mil cópias comercializadas em suas primeiras 24 horas nas prateleiras das livrarias do país, um número razoavelmente menor do que as 887 mil que o marido dela, o ex-presidente dos EUA Barack Obama, acaba de vender por lá de seu recém-lançado “A Terra Prometida”. Em tempo: estima-se que a comissão dele sobre cada cópia vendida gire em torno de US$ 2 (R$ 10,63), o que aponta para um pagamento de aproximadamente US$ 1,8 milhão (R$ 9,6 milhões), ou 4,5 vezes o valor que o político embolsava anualmente para comandar a nação mais poderosa do planeta.
Ambos os livros de memórias fazem parte de um acordo estimado em US$ 60 milhões (R$ 318,9 milhões) que o casal assinou poucos meses depois de ter deixado a Casa Branca, em meados de 2017 e com a gigante americana Penguin Random House, para a publicação dessas e de outras futuras obras. Agora o que todo mundo quer saber é se Obama vai eventualmente também bater as 10 milhões de cópias que o compilado de relatos pessoais de sua amada vendeu em todo o mundo até agora. De qualquer forma, já dá pra dizer que os dois já estão no lucro – e assim com a Penguin Random House, claro. (Por Anderson Antunes)