A disparada da ação do Facebook na bolsa de valores eletrônica NASDAQ, na qual o site de relacionamento tem capitalização de mais de US$ 841,6 bilhões (R$ 4,51 trilhões), poderá tornar o paulistano Eduardo Saverin, um de seus cofundadores, o homem mais rico do Brasil antes do fim do ano. De acordo com a agência de notícias econômicas Bloomberg, o atual detentor do título é Jorge Paulo Lemann, com uma fortuna estimada atualmente em US$ 19,2 bilhões (R$ 102,8 bilhões). Lemann, de 81 anos recém-completados, está entre os maiores acionistas de empresas como a cervejaria Anheuser-Busch InBev e a Restaurant Brands International, que é dona do Burger King, e tinha US$ 23,6 bilhões (R$ 126,4 bilhões) antes da pandemia.
Já Saverin, de 38 anos, ganhou US$ 4,8 bilhões (R$ 25,7 bilhões) de março pra cá e no momento tem um patrimônio pessoal estimado pela Bloomberg em US$ 16 bilhões (R$ 85,7 bilhões). Só no pregão dessa terça-feira, com o salto de mais de 2% dos papéis do Facebook na NASDAQ, ele enriqueceu US$ 120 milhões (R$ 642,6 milhões), o que exemplifica suas chances de destronar nos próximos meses Lemann, que já se autodenominou um “dinossauro” quando o assunto é internet, se a animação dos investidores com o gigante das redes sociais continuar no mesmo ritmo – algo que tem a ver com a quarentena, que resultou em milhões de pessoas tendo como principal passatempo o Face, Instagram e WhatsApp.
Nascido na capital paulista, Saverin foi criado em Miami e se tornou cidadão de Singapura em 2012, mesmo ano em que o Facebook fez seu IPO, em uma manobra considerada polêmica na época que orquestrou para pagar menos imposto de renda pelo negócio (o país asiático praticamente não taxa seus residentes fixos). Vale lembrar que Mark Zuckerberg, o mais famoso cofundador do Facebook, entrou para o seleto clube dos centibilionários em agosto também em razão do sucesso da empresa que comanda desde seus primórdios. (Por Anderson Antunes)
- Neste artigo:
- ação,
- bilionários,
- Bolsa,
- disparada,
- Eduardo Saverin,
- facebook,
- jorge paulo lemann,
- mais rico do Brasil,
- Nasdaq,
- pandemia,
- título,