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Elon Musk
Foto: WIkimedia Commons

A determinação de Elon Musk, que recentemente deu pivô no Brasil, em concluir a compra do Twitter o quanto antes é tamanha que ele decidiu vender participações daquele que dizem ser seu negócio favorito, a companhia de aviação aeroespacial SpaceX.

Nos últimos dias, Musk manteve conversas com bancos de investimentos dos Estados Unidos a fim de discutir as melhores formas de se desfazer de parte dos 44% do capital da SpaceX que lhe pertence. Em sua última rodada de investimentos, no fim do ano passado, a SpaceX, que tem capital fechado, foi avaliada em US$ 100 bilhões (R$ 474 bilhões), mas caso o centibilionário venda parte de sua fatia na empresa por um valor proporcionalmente maior, essa cifra poderá subir para US$ 125 bilhões (R$ 592 bilhões).

O principal ativo do homem mais rico do mundo continua sendo o total de 21% das ações da Tesla que estão em seu nome, e respondem pela maior parte de sua fortuna de US$ 229 bilhões (R$ 1 trilhão). Mas o “Homem de Ferro da vida real” não quer vender papéis da montadora de carros elétricos da qual também é o CEO, simplesmente porque isso equivaleria a jogar dinheiro fora, dadas as estimativas de que a Tesla deverá se valorizar mais na bolsa de valores eletrônica Nasdaq nos próximos anos.

Dito isso, já há quem acredite que a aquisição do microblog por US$ 44 bilhões (R$ 208,5 bilhões) não aconteça, o que poderia render a Musk prejuízos bilionários e vários processos na justiça do EUA, possivelmente sob a acusação de manipulação dos mercados.

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