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Masayoshi Son
Foto: Reprodução/nobihaya, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

O derretimento de mais de US$ 200 bilhões (R$ 944 bilhões) no mercado das criptomoedas nas últimas semanas permitiu a Masayoshi Son, o bilionário japonês que comanda a holding de investimentos em tecnologia SoftBank, se livrar de um título que ele carregava desde 1999, por conta do estouro da Bolha da Internet naquele ano: o de pessoa que mais perdeu dinheiro em toda a história.

Então o segundo homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 90 bilhões (R$ 425 bilhões), Son perdeu mais de US$ 60 bilhões (R$ 283 bilhões) em apenas alguns dias por conta daquela crise. Ao longo dos anos seguintes ele se recuperou, conseguiu transformar o SoftBank em um dos maiores “players” do Vale do Silício e atualmente, com um patrimônio estimado em US$ 22,6 bilhões (R$ 106,7 bilhões), é o segundo homem mais rico do Japão (depois de Tadashi Yanai, dono da Uniqlo, com seus R$ 119 bilhões)).

Agora resta saber se Changpeng Zhao, um dos maiores investidores de bitcoins e afins, terá a mesma sorte. Um dos maiores nomes das criptos, e fundador da plataforma Binance, líder mundial em negociação de moedas virtuais, o chinês viu seus bilhões se reduzirem de US$ 98 bilhões (R$ 462,6 bilhões) para US$ 11 bilhões (R$ 52 bilhões) – uma perda de US$ 87 bilhões – também em pouquíssimo tempo como aconteceu com Son há 23 anos, já que guardava praticamente todo seu dinheiro em criptomoedas, e herdando do colega a “honraria às avessas”.

O prognóstico de especialistas é que o futuro próximo de Zhao continue em ritmo de prejuízo, mas também é consenso entre a turma que o bitcoin, a ethereum e seus pares, cada vez mais alvo de controle por governos internacionais, eventualmente se recuperem.

Em tempo: o brasileiro Eike Batista também detém um título nada agradável no quesito riqueza, e em seu caso o de pessoa que mais perdeu dinheiro proporcionalmente em todos os tempos, que lhe foi atribuído em 2013, ano em que sua petroleira OGX foi à bancarrota simplesmente por não ter condições de produzir petróleo como havia prometido.

O erro de cálculo casou ao ex-bilionário a perda de todos os estimados US$ 34,5 bilhões (R$ 163 bilhões) que até então tinha, o que ainda lhe resultou em uma fortuna negativa de algumas centenas de milhões de dólares.

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