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Parada LGBTQIA+
Foto: Roy Rochlin/Getty Images

Em meio a festas e manifestações carregadas de simbolismo, o Dia do Orgulho, celebrado nesta quarta-feira (28), se tornou uma data significativa para que a comunidade LGBTQ+ possa se expressar, reivindicar seus direitos e afirmar sua identidade em um mundo muitas vezes marcado pela discriminação e intolerância.

E uma produção no canal linear da National Geographic tem tudo a ver com esse momento: Orgulho Visto de Cima, um documentário inovador, que estreia hoje e oferece aos telespectadores uma visão única e aérea das maiores celebrações da cultura LGBTQ+ ao redor do mundo. O doc revela não apenas a grandiosidade e a diversidade desses festivais, mas também o ativismo histórico, a criatividade e logística necessários para realizá-los.

O Brasil pode se orgulhar em ter a maior parada do mundo. A Parada LGBTQ+ de São Paulo é um dos eventos mais icônicos do calendário da cidade, que arrasta, a cada ano, milhões de pessoas nas ruas para celebrar a diversidade, a igualdade e a luta pelos direitos da comunidade LGBTQ+. Com seus desfiles coloridos, performances artísticas e uma atmosfera de união, a Parada de São Paulo se tornou símbolo de resistência e empoderamento.

Mas, você já se perguntou como se comemora o dia do orgulho LGBTQIA+ no resto do mundo? Confira 5 celebrações pouco conhecidas reveladas pelo documentário:

A Liberdade, uma parceira indiscutível do Orgulho

Foto: Stephanie Keith/Getty Images

Todo final de junho em Nova York (EUA), a icônica Estátua da Liberdade ganha mais significado do que nunca com uma celebração especial do Orgulho LGBTQ+: Rainbows on the Hudson, ação organizada pelo iate clube Knickerbocker Sailing Association (KSA), que leva seus integrantes a “desfilar” no Rio Hudson e chegar à estátua, onde encontram outros barcos e veleiros. O passeio inclui uma visita ao Greenwich Village, bairro de Nova York onde o Orgulho começou. Em junho de 1969, os nova-iorquinos se levantaram pela primeira vez contra a criminalização da homossexualidade e os maus-tratos a pessoas da comunidade LGBTQ+

200 heróis que desfilam com Orgulho

Foto: Lisa Maree Williams/Getty Images

O documentário mostra também uma ação realizada na Austrália, onde os salva-vidas são considerados heróis, cuidando de banhistas em várias praias do país há mais de 100 anos. Durante o desfile anual de Sydney, como parte das comemorações do Orgulho, a ramificação LGBTQ+ dos salva-vidas Surf Life Saving Australia é a favorita do público. Mais de 200 participantes dançam e marcham ao longo da milha queer da cidade.

Culturas aliadas ao Orgulho

Foto: Zak Kaczmarek/Getty Images

O conceito de gênero não-binário é uma parte importante da conversa social atual, mas muitas culturas o tematizaram ao longo da história. Em “Orgulho Visto de Cima” é revelado, por exemplo, que nas ilhas Tiwi, na Austrália, a comunidade aborígine reconhece a diversidade de gênero. Sistergirl e brotherboy são palavras de autoidentificação para muitos aborígines com gênero diversificado, abrangendo assim diferentes expressões de gênero em um termo. Já na cultura zapoteca do sul do México, os muxes são reconhecidos como um terceiro gênero, distinto do masculino e do feminino.

Pequeno, mas poderoso Orgulho

Foto: Ricky Simms/Majority World/Universal Images Group via Getty Images

O novo documentário destaca as grandes festas do Orgulho, de Nova York (EUA) a Reykjavik (Islândia), mas também se concentra em eventos pequenos e de alto impacto. No Sri Lanka, quase 50 pessoas caminham anualmente pela capital Colombo, marchando em solidariedade para aumentar a conscientização sobre as leis contra a comunidade LGBTQ+, sendo esta uma pequena, mas poderosa declaração de Orgulho.

O número de telefone do Orgulho

Foto: Alberto Buzzola/LightRocket via Getty Images

As coloridas comemorações do Dia do Orgulho transmitem alegria, energia e esperança, mas também têm o poder de ajudar quem enfrenta momentos difíceis. Em Taipei, capital de Taiwan, a anual Parada do Orgulho LGBTQ+ inclui um carro alegórico cuja missão é transmitir um número de telefone. Trata-se de tornar visível a linha da Taiwan Tongzhi Hotline Association para quem precisa de apoio no processo de revelação de sua orientação ou identidade sexual. A linha direta pertence à mais antiga associação de direitos queer em Taiwan e oferece suporte a dezenas de milhares de pessoas todos os anos.

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