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Andrew Bosworth
Divulgação/Facebook

O executivo americano Andrew Bosworth, mais conhecido como Boz, ainda não apareceu em nenhuma daquelas listas com as pessoas mais poderosas e influentes do mundo, e isso provavelmente porque o grande trabalho que o aguarda está apenas começando. Mas é apenas uma questão de tempo para que seu nome se torne conhecido e a imprensa mundial passe a tratá-lo como um dos novos “profetas do futuro”.

Um ilustre anônimo para a maioria do grande público, Bosworth foi o escolhido recentemente por Mark Zuckerberg, cofundador do Meta, para comandar os esforços do gigante das redes sociais diante daquilo que o centibilionário acredita ser o que vai dominar a tecnologia daqui pra frente: o metaverso.

Para quem provavelmente já ouviu falar disso mas não sabe exatamente do que se trata, o metaverso é, basicamente, um universo paralelo e totalmente virtual que já existe, mas ainda não é altamente popular. E Zuck acredita que isso mudará da água pro vinho logo, logo.

Daí a tarefa de Boz: popularizar o metaverso, que é tão levado a sério por Zuckerberg que este até optou por mudar o nome da holding que controla o site de relacionamentos que cofundou há 18 anos para Meta, justamente para deixar bem clara sua visão, a de que em breve todos teremos nossos avatares.

Formando em Harvard e funcionário do Meta desde 2006, Boz foi nomeado no mês passado vice-presidente de realidade aumentada e virtual (RV), um cargo que “inaugurou”. Antes disso, e recém-saído da universidade, ele, que se reporta apenas a Zuckerberg e à Sheryl Sandberg, braço-direito de Zuck, havia trabalhado na criação do Microsoft Visio, um dos primeiros aplicativos de RV.

Estimativas apontam que o metaverso poderá movimentar US$ 800 bilhões (R$ 4,4 trilhões) por ano a partir de 2024. Para efeito de comparação, a indústria de videogames para PCs e smartphones, o exemplo mais próximo do metaverso para os leigos, movimentou US$ 114 bilhões (R$ 631,6 bilhões) em 2020.

O Meta e, em particular, Zuckerberg, têm o metaverso em mente desde 2014, quando a empresa pagou US$ 2 bilhões (R$ 11,1 bilhões) para comprar o óculos de RV Oculus, fundado apenas dois anos antes. Com faturamento de US$ 87 bilhões (R$ 482 bilhões) em 2020, lucro líquido de US$ 29 bilhões (R$ 160,7 bilhões) no ano e um caixa recheado com US$ 58 bilhões (R$ 321,3 bilhões) em ativos líquidos, dinheiro certamente não faltará para que o sétimo homem mais rico do mundo no momento faça de sua visão a realidade. E, por consequência, a nossa também.

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