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O bem-estar tornou-se um tema central, e hoje vamos explorar como os franceses têm se adaptado a esta nova era de saúde e qualidade de vida.

 

Renascimento psicodélico

Inspirados pelos hippies da década de 1970 que viviam em comunidades nas praias de Goa, Formentera, Essaouira e Katmandu, uma nova geração de franceses está viajando pelo mundo em busca de experiências psicodélicas cuidadosamente planejadas. Embora o desejo de desconectar permaneça, a abordagem agora é mais sofisticada. Em vez de aceitar pílulas de origens desconhecidas ou cigarros de aparência exótica, esses viajantes preferem locais especializados, onde são orientados por especialistas ao longo de todo o processo, garantindo segurança e uma experiência personalizada. Esse setor, projetado para gerar 10,7 bilhões de dólares até 2027 em comparação com 3,8 bilhões em 2023, converge com a crescente demanda por retiros e experiências de bem-estar. As pessoas buscam não apenas relaxar, mas também transcender o cotidiano em uma época onde o direito de desconectar-se tornou-se um verdadeiro luxo.


Nas graças rainha

Desde 2021, a joalheria Mellerio, a mais antiga do mundo, renovou suas coleções para torná-las mais contemporâneas, mantendo seu rico legado que data do século XVII. A história dessa joalheria poderia ser saída de um romance de Alexandre Dumas. Tudo começou em 1613, nos labirintos do Palácio do Louvre, quando um jovem limpa-chaminés chamado Giovanni Mellerio ouviu uma conversa sobre uma conspiração contra o rei Luís XIII e imediatamente a relatou às autoridades. Esse ato de lealdade abriu caminho para os Mellerio tornarem-se vendedores ambulantes de joias, com alguns clientes notáveis ao longo do caminho, incluindo Maria Antonieta. Jean-Baptiste Mellerio, famoso por sua sagacidade e astúcia, conseguiu, aos 13 anos, vender à rainha uma pulseira composta por sete camafeus cercados por rubis, apenas montando um pequeno espaço em frente aos portões do Palácio de Versalhes. Com uma abordagem ousada e inovadora, a joalheria continua a evoluir e atrair novas gerações sem renunciar ao seu passado ilustre.

 

Conto de fadas

O castelo Fey, um majestoso edifício do século XVII na Borgonha, tornou-se um ponto de encontro para artistas, geeks e ativistas climáticos, criando um espaço onde se repensa o futuro. Na matéria da revista Elle desta semana, Camille, uma jovem entusiasta, destaca que Oigny é “o lugar para estar”, mesmo que a cidade, com seu mercado e seu restaurante Michelin, pareça pacata. No castelo, geeks trabalham em seus laptops sob carvalhos centenários, enquanto conferências e instalações artísticas exploram questões modernas como blockchain. Esse local único conecta pessoas de diferentes origens, incluindo agricultores, tecnólogos do Vale do Silício e eco-ativistas, em busca de novas ideias e colaboração.

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