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No dia 11 de outubro de 1908, nasceu no Rio de Janeiro um dos maiores ícones da música brasileira: Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola. Hoje, (11) de outubro celebramos o 115º aniversário do artista que deixou um legado imortal na música brasileira. A trajetória do cantor teve inúmeras reviravoltas, mas talvez nenhuma seja tão curiosa quanto seu início no samba. Em sua juventude, ao frequentar a Mangueira, onde não era permitido que menores de idade participassem das rodas de samba, ele teve que adotar uma estratégia para poder participar. Enquanto trabalhava como pedreiro, o chapéu-coco era parte essencial de seu uniforme de trabalho, acessório que se tornaria sua marca registrada e nome artístico. No entanto, Cartola logo percebeu que esse adereço poderia ser mais do que um simples item de proteção. E passou a usar o chapéu nas rodas de samba que participava, para parecer mais velho do que realmente era. O que lhe abriu as portas, possibilitando que ele aprendesse com os mestres do início da história do samba, dando início a uma jornada que o tornaria uma lenda da música brasileira.

A carreira do cantor e compositor começou de forma humilde nos morros do Rio de Janeiro, se envolvendo com a música no início da década de 1920, período em que os sambistas não eram reconhecidos como artistas, mas Cartola e cantores da época, como Pixinguinha e Donga, contribuíram para a transformação do samba em um gênero musical respeitado no mundo todo. O sambista não teve uma ascensão meteórica, mas sua persistência e talento o levaram ao auge. Em 1928 fundou a famosa Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira ao lado dos sambistas Carlos Cachaça, Zé Espinguela, entre outros. Neste período sua poesia e melodia conquistaram mais visibilidade e começaram a ser gravadas por artistas renomados.

Uma curiosidade pouco conhecida é que o cantor e compositor desapareceu por um período durante os anos 1940 se afastando da cena musical, chegou até a ser dado como falecido por algumas mídias da época. No entanto, ele retornou em grande estilo na década de 1950, lançando uma série de músicas aclamadas que contribuíram para consolidar sua carreira. Em 1974, aos 66 anos, ele gravou o primeiro de seus quatro discos-solos, e sua carreira tomou um novo impulso.

 

Cartola deixou um legado de sucessos com músicas que marcaram uma geração como: O Mundo É Um Moinho, As Rosas Não Falam e Alvorada. Hoje, ao celebrarmos o 115º aniversário de Cartola, relembramos não apenas sua personalidade e história de vida, mas a riqueza cultural que ele deixou para o Brasil. Suas composições continuam a inspirar e sua história na música brasileira serve como inspiração até os dias de hoje.

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