A família real do Reino Unido, de longe a mais famosa do mundo, tem uma fortuna total estimada em US$ 88 bilhões (R$ 365,4 bilhões), segundo a consultoria britânica Brand Finance. Trata-se, certamente, de uma soma respeitável, porém bem menor do que o patrimônio atribuído ao mais abonado dos clãs de sangues-azuis em todo o planeta: o dos Saud, da Arábia Saudita, que juntos possuem nada menos que US$ 1,4 trilhão (R$ 5,8 trilhões) de acordo com os cálculos do pessoal da Brand Finance.
Hoje comandada pelo jovem príncipe herdeiro Mohammed bin Salman com mão de ferro, a Casa de Saud é composta por pelo menos 16 mil membros, mas destes apenas 2 mil de fato tem acesso ao dinheiro controlado pelo filho do rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, que assumiu as funções de chefe de estado em 2016 promovendo mudanças radicais que culminaram até com a prisão de parentes dele.
O nobre de apenas 33 anos, aliás, adora gastar, e só nos últimos anos pagou € 500 milhões (R$ 2,4 bilhões) por um mega-iate, outros US$ 301 milhões (R$ 1,25 bilhão) por uma vila nos arredores de Paris e bateu um recorde mundial ao desembolsar US$ 500 milhões (R$ 2,08 bilhões) para arrematar o quadro “Salvator Mundi”, de Leonardo Da Vinci, no fim do ano passado.
No caso dos Windsors a situação é bem diferente, já que eles fazem de tudo para não chamar atenção com suas finanças e tentam, no limite do possível, levar uma vida normal. Em razão disso, muitos defendem que a rainha Elizabeth II e seus familiares acabam sendo lucrativos para a economia de seu país, gerando lucros anuais de £ 57 bilhões (R$ 303,8 bilhões), de novo com base em dados da Brand Finance, e reinando absolutos no quesito fascínio do público, seja em casa ou em outros territórios. (Por Anderson Antunes)
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