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Foto: Reprodução/Unsplash

O mundo dos videogames é, sem dúvida, uma das formas mais fascinantes de entretenimento do nosso tempo. A Phaidon, editora de livros de arte, lançou recentemente “Game Changers: A Revolução dos Videogames“, uma pesquisa que nos leva a uma jornada pelo universo dos jogos eletrônicos, evocando tanto a maravilha quanto a nostalgia que eles proporcionam.

Organizado de forma única em ordem alfabética, leva os leitores por um labirinto de pixels e gráficos de alta definição, relembrando os clássicos que moldaram a indústria e apresentando os novos ícones que estão definindo a próxima era dos videogames. “Game Changers” é mais do que um livro, é uma viagem através do tempo e do espaço virtual.

O prefácio é enriquecido por ensaios escritos por Simon Parkin, colaborador da revista “The New Yorker”, e India Block, da Disegno, que exploram a história e o impacto cultural dos videogames. Um dos questionamentos levantados logo de início é: “Será que um jogo pode ser considerado uma forma de arte?”. Este é um debate que ecoa no mundo dos jogos há anos, e o livro traz uma perspectiva enriquecedora sobre o assunto.

Em um momento em que a indústria global de videogames está prestes a alcançar a impressionante marca de US$ 200 bilhões em receitas anuais, deixando para trás a bilheteria global do cinema, que foi de cerca de US$ 26 bilhões em 2022, fica claro que os jogos eletrônicos se tornaram uma força dominante na cultura contemporânea. A linguagem e os mecanismos dos jogos influenciam todas as formas de interação digital, tornando-se uma espécie de “droga” de escolha para muitos, impulsionada pela busca da dopamina.

Mas o foco de “Game Changers” não está apenas nas características viciantes dos jogos, mas sim nos personagens e ambientes que eles introduziram em nossa cultura. Cada captura de tela apresentada no livro representa milhares de escolhas de design, feitas primeiramente por artistas e programadores, e depois pelos próprios jogadores, que exploram esses mundos virtuais de acordo com as regras estabelecidas.

Divulgação

Uma das facetas mais impressionantes dos videogames modernos é a diversidade e a variedade que eles oferecem. Com as ferramentas disponíveis hoje, é possível representar qualquer estilo artístico ou época nos jogos, desde os gráficos retrô até a busca pela quase perfeição fotográfica. “Game Changers” faz um excelente trabalho ao destacar os marcos da tecnologia e da jogabilidade que moldaram essa evolução.

Seja você um entusiasta dos cenários pixel-perfeitos dos jogos de plataforma retrô, um explorador dos espaços infinitos de jogos online multiplayer como Eve, um construtor incansável no mundo maleável do Minecraft ou alguém que aprecia os quebra-cabeças meticulosos de Monument Valley, este livro oferece um espaço para todos.

“Game Changers: A Revolução dos Videogames” é, sem dúvida, uma adição valiosa para todos os amantes da cultura dos videogames. Ele nos lembra não apenas do poder da tecnologia, mas também da capacidade dos jogos de nos transportar para mundos de imaginação e nostalgia, um testemunho da incrível jornada que essa forma de arte tem trilhado ao longo das décadas.

Mas será que os 10 consoles de video games mais caros da história entraram nessa lista? 

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