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A primeira temporada do mais novo programa do canal E! tem como foco as mulheres nipo-brasileiras do nosso país

Em 2024, Jacqueline Sato, atriz brasileira que conquistou seu lugar na Academia do Emmy Internacional, está prestes a transformar sua vivência em arte. Sob os holofotes, surge o programa revolucionário, pioneiro em sua área, “Mulheres Asiáticas“, comandado por Sato e confirmado para chegar com tudo ao canal E! Entertainment.

Desde a concepção até a produção, Jacqueline desempenhou um papel integral na materialização desta visão que tem desde pequena. Ela não apenas contribuiu para a idealização e o roteiro, mas também deixou sua marca na identidade visual do programa, assumindo, além disso, a  responsabilidade pela apresentação. Ao contemplar sua trajetória artística, Sato compartilha suas experiências:

“Cresci diante da televisão sem me enxergar nela, folheava revistas e não me via ali também. Apesar disso, escolhi seguir a carreira de artista, embora tenha enfrentado inúmeras dificuldades. Desde o momento da escolha de trilhar a carreira de atriz eu já sabia que as oportunidades eram infinitamente menores. Isso me deu medo? Sim. Me fez titubear? Sim, também. Me fez querer desistir algumas vezes? Com certeza. Mas persisti, permaneci, conquistei bons papéis, sempre visando personagens que não reforçassem estereótipos e que permitissem eu me desenvolver artisticamente e revelar que somos múltiplas e podemos ocupar espaços e papéis que vão além do que o senso comum ainda prega. Mas não foi o suficiente. Pois, mesmo assim, esse vazio, essa angústia e inquietude por não ver representatividade à altura de quem nós somos, à altura das mulheres incríveis que conheço (e algumas que não conheço, mas admiro), me fizeram passar de alguém que está à espera de um bom projeto, para alguém que cria os projetos que sempre quis ver no mundo. Uma dose cavalar de coragem e aprendizados foi necessária. Mas, hoje, mesmo antes do lançamento oficial, me sinto orgulhosa, preenchida como nunca, feliz, e certa de que este é apenas o primeiro de muitos. Neste processo registrei que, se há uma ideia pulsante dentro de si, mas você não a realiza por medo e por não saber o “como”; quando se tem a coragem de iniciar, o “como”  as pessoas certas a serem suas aliadas na materialização disso vão sendo reveladas. Entendi que o melhor jeito de aprender o caminho é caminhando, não ficar olhando pro mapa centenas de vezes e hesitando dar o primeiro passo (mesmo sabendo disso na teoria, não conseguia aplicar na prática). A Jacque que ficava olhando pro mapa e não tinha coragem e duvidava ser capaz, ficou pra trás, através desta primeira criação. Ainda bem!”.

Comprometido com a missão de ampliar a representatividade e desafiar estereótipos profundamente enraizados, o programa inaugura sua primeira temporada com um enfoque singular: destacar nipo-brasileiras que se sobressaem em suas respectivas áreas. Cada episódio é dedicado a duas mulheres, propondo um bate-papo leve, porém sensível e profundo, que explora tanto as experiências compartilhadas quanto as várias singularidades dessa parcela da sociedade e finaliza com um desafio de sororidade na prática, uma troca de experiências onde uma ensina a outra algo da sua profissão, e ambas vivem algo totalmente novo fora de suas zonas de conforto, revelando o quanto podemos crescer juntas.

Para se ter ideia da multiplicidade de profissões, sem nem falar da personalidade marcante de cada uma, teremos: atriz, chef, cantora, ceramista, diretora, roteirista, apresentadora, criadora de conteúdo digital, consultora de marketing internacional, cervejeira, produtora de ingredientes da culinária japonesa, modelo, arquiteta, estilista, atleta de judô, enfermeira e sargenta do exército.

A versatilidade artística de Sato pode ainda ser vista em outras produções disponíveis hoje no streaming, como a série “Os Ausentes”, no HBO Max, e o longa-metragem “Talvez Uma História de Amor”, no Prime Video. Mais recentemente, ela fez sua estreia no catálogo do Star+ com “A História Delas”, ao lado de Cris Vianna e Letícia Spiller.

 

Fotos: Fábio Audi

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