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Fetiche
Reprodução/Pixabay

No passado, ter um tipo específico de fetiche era bastante estigmatizado. No entanto, com a evolução dos estudos com relação ao sexo, nos tornamos mais abertos sobre o que se faz entre quatro paredes. De acordo com um estudo conduzido pelo The Journal of Sex Research, aproximadamente metade de nós tem interesse em comportamentos sexuais considerados “anômalos” – com um terço de nós satisfazendo esses desejos ao menos uma vez. Na verdade, o tema é tão frequente nos dias de hoje que tem até um data comemorativa: dia 21 de janeiro é celebrado o Dia Internacional do Fetiche. Mas quais são os gostos sexuais mais procurados pelos brasileiros?

Não é novidade que somos mundialmente conhecidos por ser um povo extrovertido e bastante explícito na hora de demonstrar nossos desejos e vontades. Para se ter uma ideia, uma pesquisa conduzida pelo site adulto Vivalocal, com base nos dados de navegação de 2021 do Google, revelou que o brasileiro realmente gosta de experimentar coisas novas e de se exibir ou observar, uma vez que sexo anal, BDSM, cuckold, swing e roupas de couro e látex estão no topo da lista dos principais fetiches do Brasil.

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Sexo anal liderou a lista com impressionantes 246 mil pesquisas mensais, empatado com BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) -aquela prática popularizada pela franquia “50 Tons de Cinza”. Em seguida, Fantasias tiveram 165 mil buscas e Cuckold – quando o homem tem prazer em ver sua parceira saindo e se relacionando com outras pessoas – ficou em quarto lugar, buscado 110 mil vezes. Swing – troca de parceiros com total consentimento de ambos – teve 90,5 mil pesquisas e, completando os top 5 da lista, o fetiche por látex e couro teve 55,3 mil pesquisas em 2021.

Mas o que torna o desejo em um fetiche? A definição no dicionário Michaelis é que um “fetiche é qualquer objeto, geralmente peças do vestuário, ou parte do corpo que se acredita apresentar qualidades mágicas ou eróticas”. A psicanalista e sexóloga Lelah Monteiro reafirma o significado e dá alguns exemplos do que podem ser os objetos. “Os fetiches sexuais são aqueles em que a pessoa precisa de um objeto para executá-lo, como as conhecidas algemas ou o salto alto”. Segundo a especialista, o aumento dessa tendências pode ser, em parte, devido à internet e à mídia popular. “A mídia populariza, sim, os fetiches, pelos filmes e também pelas músicas”, confirma.

Então, se você tem guardado algum fetiche a sete chaves porque acha que isso não é normal, pode ver pela pesquisa que claramente não está sozinho. Mas é preciso entender melhor quais são os fetiches, como experimentar e saber quanto eles podem ser bons ou ruins para você e seu relacionamento antes de sair por ai realizando. Monteiro reforça que, ao participar de um fetiche, é importante garantir que todas as partes estejam seguras. “É essencial estar de comum acordo com o parceiro na hora de vivenciar um fetiche. Passar por um sexólogo também ajuda muito para entender a origem, como deve e se é possível realizar esse tipo de fantasia sexual”. Ela explica que “fetiche ruim é chamado de parafilia. É aquele que faz mal para a outra pessoa e/ou para si próprio. Que atrapalha a sua relação, seu trabalho, ou que coloca em risco a sua vida ou a vida do outro”.

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Dia Internacional do Fetiche

O dia surgiu no Reino Unido em 2008, como Dia Nacional do Fetiche, mas foi adotado e absorvido rapidamente por outros países ao redor do globo, tornando-se numa data internacional. O objetivo é encorajar as pessoas a serem mais abertas sobre a sua sexualidade. Neste dia é costume que as pessoas usem uma peça de roupa roxa para mostrarem que fazem parte da onda.

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