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Fake News
Reprodução/Unsplash

A maior das preocupações de todos nessa eleição de 2022 é de uma potência devastadora incrivelmente perigosa: as fake news. O termo em inglês, que quer dizer em tradução livre “notícia falsa”, é o motivo de esforços combinados pela imprensa, instituições políticas e fiscalizadoras, e do próprio povo em favor da democracia.

Mentir é um hábito antiético que alguns adotam para tentar se livrar de alguma situação, ou manipular alguma informação que vá lhes favorecer de alguma maneira. Mas, uma mentira pode tomar proporções gigantescas e, de maneira nociva, colocar a vida de muitas pessoas em risco.

O uso de fake news não é de hoje, e suas consequências deixaram marcas de injustiça na história da humanidade, a exemplo do maior ícone da filosofia: Sócrates, que foi injustamente acusado de corromper a juventude em suas falas públicas e diálogos filosóficos com cidadãos, no ano de 399 a.C. Julgado, condenado e contentado com seu destino, bebeu um cálice envenenado e, assim, partiu para a história. Sócrates não é o primeiro e nem a última figura histórica que seria acusada injustamente por praticar o bem. O homem mais famoso do mundo é conhecido justamente por isso: Jesus Cristo.

As fake news têm um poder de incitar o mais puro sentimento de dever distorcido pelo ódio.

Um evento histórico que, com toda certeza, definiu os rumos da história ocidental contou com a propaganda de fake news para recrutar seus soldados: As Cruzadas. O Conrado Marquês de Monferrato encomendou uma pintura totalmente afrontosa para o cristianismo; um cavaleiro mulçumano pisoteando sob seu cavalo o túmulo de Jesus Cristo (em Jerusalém), enquanto o animal urinava em cima do túmulo. Não deu outra, a obra circulou amplamente e serviu para seu propósito manipulador, incitar o ódio dos europeus cristãos aos mulçumanos, e a coincidência era que estavam prestes a convocar a 3° Cruzada.

Reprodução/Unsplash

Qual é a diferença entre o quadro do cavaleiro mulçumano profanando o túmulo de Cristo com uma montagem falsa espalhada por WhatsApp/Telegram apontando que candidato X ou candidato Y irá profanar as igrejas transformando-as em um antro de drogas e prostituição universitária? O mecanismo ainda é o mesmo. O gatilho ainda é o mesmo (a fé). O objetivo ainda é o mesmo (desmoralizar o adversário). Mas, a vantagem que temos é o fator checagem, onde as inúmeras instituições e empresas se dedicam a combater as fakes news e a propagação do ódio manipulado.

As redes sociais são os locais de propagação em massa dessas notícias, portais, canais, páginas, grupos e, a todo momento, usam mentiras absurdas que pegam justamente no ponto sensível das pessoas (como fé, segurança, saúde, dinheiro, corrupção, etc.) para inflamarem a população com o escárnio do adversário à instituições sagradas e atentados contra a moral brasileira.

Por esse motivo, reflita muito antes de compartilhar ou acreditar em informações que não possuem referenciais confiáveis ou até inexistentes. Uma foto compartilhada pode causar um estrago imenso e injusto.

Lembre-se: Jesus Cristo, segundo a tradição, nunca incitou o ódio contra seus adversários, mas sofreu pela manipulação de narrativa e ainda não tinha túmulo, pois ressuscitou.

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