Principal nome do núcleo cômico da TV Globo durante a pandemia, o artista goiano de 28 anos tem seis projetos em andamento e revela o segredo para dar conta do recado: fuga das minisséries e wafer Amandita.
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Como foi a comoção em Tocantins quando apareceu no Fantástico?
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Total, eu sou a Xuxa preta de Palmas. Tem esse lugar do ‘eu sabia’ das pessoas de lá.
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Você cresceu muito na quarentena, né?
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Sim, 15kg (risos).
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Não, profissionalmente…
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Ah, sim também. Estou com dois podcasts, “O Diário do Coronga”, “Fantástico” e o “Cada Um no Seu Quadrado”. Tenho muito tempo livre, não vi “Dark”, esse é o segredo.
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O melhor e o pior dessa quarentena?
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O melhor é o fim dela. Ainda não vivi isso, mas acredito que o mundo vai ser um lugar onde a gente possa se tocar de novo. O pior é ficar longe da família.
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A primeira coisa que vai fazer quando a pandemia acabar?
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Quero viajar para qualquer lugar. Se chamar para ir até Aparecida do Norte, numa van com open bar de cloroquina, eu falo ‘vamos’ na hora.
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O que aprendeu durante o isolamento?
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Não entrei na moda do pão, mas aprendi a tirar mofo de cortina como ninguém.
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Um talento que ninguém conhece?
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Lavo muito bem banheiro. Se fosse diarista, ia pedir um dia só para arrumar o banheiro.
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Vício?
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Amandita. Uso igual floral para ansiedade. Coloco três de uma vez embaixo da língua.
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Momento mais brilhante…
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Sou brilhante para apresentar música e comida, praticamente o Michelangelo dessa área. Se como um pudim, já sei quem vai gostar. Levo a pessoa e dá certo. Nunca errei.
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Para quem faria um show particular?
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Para ninguém, isso deve ser horrível. É igual a maldição de levar alguém para uma ilha deserta, puro egoísmo.
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E qual show gostaria de ver?
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Caetano, Chico Buarque, Bethânia e Gil. Tenho até medo de conhecer essa gente, é uma relação de tantos anos que se o Gil não falar que sou o filho perdido dele, vou ficar decepcionado.
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Ser negro e bem-sucedido no Brasil é…
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Exceção e representatividade.
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O que nunca dizer para outra pessoa?
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Que ela não vai conseguir realizar o seu sonho.
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Como gostaria de morrer?
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Rápido. Mas fiquei mais tranquilo porque a Márcia Sensitiva tirou o meu pó de café esses dias e viu que vou morrer velho, então estou confiando nisso.
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Quando você mente?
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Geralmente em entrevistas. Na verdade, eu nem sou o Paulo.