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||Créditos: Miro

 

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Cinco filmes em que o amor é o ponto de partida inspiraram o ensaio de junho, mês dos namorados, com o apresentador Rodrigo Faro e sua mulher, Vera Viel. Prestes a completar 20 anos juntos, o casal fala a J.P de um enredo nem sempre permeado de açúcar e afeto

Por Kanucha Barbosa para a Revista J.P de junho
Fotos Miro
Styling Rodrigo Polack
Beleza Max Weber

Depois de uma conversa de 15 minutos com o casal Rodrigo Faro e Vera Viel, pais de Clara, Maria e Helena, uma ideia vem à cabeça: “Família Doriana”. Juntos há quase 20 anos, Rodrigo, no comando do programa dominical “Hora do Faro”, e Vera, que apresenta o “Zapping”, ambos na Rede Record, abraçaram essa imagem com todas as forças e formam, de fato, a atual família-propaganda da marca de margarina.

A história começou em outro comercial, da Rider, no Guarujá, em 13 de maio de 1997, quando tinham 20 e poucos anos. Nas gravações, eram vários casais coordenados, os homens usando chinelos e as mulheres biquínis da mesma cor. Coincidentemente, ambos estavam de vermelho. “Foi uma coisa mágica, não tem muita explicação. Naquele dia, ele virou pra mim e falou: ‘Você vai ser a mãe dos meus filhos’”, conta Vera. E foi isso mesmo – e muito mais. Namoraram, se casaram, tiveram três filhas e hoje tocam carreiras bem-sucedidas (ele tem um dos maiores salários da emissora) e moram em um casarão em São Paulo.

Permanentemente feliz, Rodrigo parece habitar um mundo encantado. “Nossos melhores papéis são os de pai e mãe. Vivemos sob holofotes, mas somos de verdade. Isso leva as pessoas a se identificar com a gente”, acredita. Ele procura ilustrar seu discurso com imagens do dia a dia: “A Vera é uma supermulher, faz tudo com as filhas. Hoje, acordou às 5 da manhã, levou as meninas para a escola, participou de uma reunião com professores e agora está aqui”. O ensaio foi marcado para as 10 da manhã, e os dois chegaram pontualmente no estúdio, na Pompeia, em São Paulo. “Gravei ontem até 11 da noite. Quando voltei pra casa, só deu tempo de dar um beijo de boa noite nas meninas. Mas também me esforço para participar de tudo”, conta ele, que costuma levar as três para o clube, ajuda na lição e dá almoço quando Vera não está. O casal não tem babás noturnas.

Nossa! Será que a vida deles é sempre tão cor de rosa?  “Não”, ele reconhece. Há desentendimentos, em geral quando se trata da educação das filhas. Mas ninguém quer falar de assunto chato. Logo o Rodrigo fofo volta à carga:  “O mundo não é perfeito, mas a forma como resolvemos nossas brigas é”. Para ele, a melhor maneira de ficar tudo bem é travar uma D.R. (discussão de relação). Vera não tem muita paciência para esse tipo de conversa, mas acaba embarcando na dele. “Até hoje, a gente namora como se fosse a primeira vez”, diz ela. “O amor é grande, forte, exatamente como no começo. A chegada das crianças não mudou o que sentimos um pelo outro.” Quanta emoção! De arrepiar.

AVENTURAS SEXUAIS

Rodrigo: “Eu e a Vera temos um histórico bem legal. E o mais bacana é que ontem foi melhor do que há uma semana, do que um ano atrás, está cada vez melhor. Geralmente a gente vê os casamentos acabando e perdendo a excitação, o tesão… Comigo e com a Vera, não. Cada vez mais eu tenho vontade de ficar com ela.”

Vera: “Hoje isso só acontece se as meninas saírem pra passear. Aí da pra fazer alguma coisa. Falamos: ‘Nossa, que beleza, não tem nenhum empregado, não tem ninguém’.”

SOBRE A MONOGAMIA

Vera: “No início do namoro eu tinha ciúmes dele pelo fato de estar sempre beijando atrizes nas novelas. Mas ele fazia de tudo para me deixar tranquila. Rolava um pouco de insegurança, mas hoje eu não tenho mais isso.”

Rodrigo: “É óbvio que , se as coisas vão mal em casa e  você  tem de  fazer uma cena de amor na televisão, pode acontecer alguma coisa depois. Mas se estamos bem, é como eu digo a ela, vou chegar  com saudade. Não faço mais cena de amor, agora sou  apresentador, mas  seria muito tranquilo, porque o relacionamento amadureceu.”

SEDUÇÃO

Vera: “Para chegar às vias de fato, temos de ver se as crianças não vão chegar (risos). Mas a gente não precisa de um lugar romântico ou de uma viagem para namorar. Encaixamos nos horários que conseguimos estar mais juntos. Existe muito uma questão de olhar, de como nos entendemos, de como nos amamos mesmo.”

Rodrigo: “Na nossa atual conjuntura, temos de unir a sedução com a logística, por causa das meninas. Mas já dá pra saber se rola um desejo só pelo jeito como ela me olha e como eu olho pra ela.”

PERDIDOS EM UMA ILHA DESERTA

Rodrigo: “Ah, primeiro íamos namorar bastante, né? Uma vez fomos para um lugar superescondido no Rio Grande do Norte, inacreditável, no alto de uma duna, e só tinha uma casa e um rio que desaguava no mar, era uma coisa linda. Aí eu olhei pra um lado, olhei pro outro e falei: ‘Não tem ninguém aqui, vamos aproveitar, né?’. Aí foi sensacional, a gente brincou de Lagoa Azul. Mas hoje não dá para fazer isso porque tem três coisinhas ali esperando, fatalmente iam querer rolar na areia, nadar com o papai…”

Vera: “O fato de a gente não poder mais fazer isso, não faz mais diferença. É outra etapa da nossa vida e a gente continua como se fosse a primeira vez. O amor é tão grande e tão forte que agora é melhor ainda.”

SEGREDOS

Vera: “A primeira coisa que um parceiro não pode fazer é mentir. Mentira para mim é o fim. A gente precisa sempre falar a verdade, porque só assim vai ter confiança um no outro pra quando alguém for viajar sozinho, por exemplo.”

Rodrigo: “A sinceridade é fundamental em qualquer relacionamento. E outra, a verdadeira mulher não é aquela que fala o que você quer ouvir, é aquela que fala o que você precisa ouvir, porque só assim você consegue crescer.”

Confira o ensaio e as referências de filmes:

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