Os príncipes William e Harry ficaram sem se falar por dois meses logo depois do #Megxit, de acordo com os autores da biografia não autorizada “Finding Freedom: Harry and Meghan and the Making of a Modern Royal Family”. Escrita pela dupla Carolyn Durand e Omid Scobie, a obra foi lançada no hemisfério norte na semana passada, e em razão disso alguns de seus trechos estão sendo publicados pela mídia de lá.
Naquele em que se fala sobre o estremecimento da relação de Wills e Harry, que saiu na edição desse domingo do “The Sun”, Durand e Scobie descrevem um distanciamento entre os dois gerado pela decisão brusca do último – e supostamente incentivada pela mulher dele, Meghan Markle – de dizer adeus à realeza britânica, e afirmam que se trata de “uma ferida que precisará de muito tempo para ser curada”.
Conforme o que outros correspondentes reais já escreveram sobre o assunto, o marido de Kate Middleton nunca foi muito fã da cunhada, mas a tolerava para não criar rusgas com o irmão. Mas, a partir do momento em que Markle, na visão dos royals, convenceu Harry a se tornar um plebeu, todos passaram a culpar a ex-atriz pela maior crise da monarquia nas últimas décadas e William seria um dos líderes dessa “revolta em massa”.
“William não é apenas um irmão mais velho com o ego ferido e chateado, mas sim um futuro rei que representa uma instituição cuja imagem pode ter sido prejudicada por seu próprio irmão caçula”, Scobie conta no livro bombástico. Ainda de acordo ele e Durand, Wills e Harry hoje em dia falam pouco por telefone, e no que diz respeito às suas funções públicas quem assume as tratativas deles são seus assessores. (Por Anderson Antunes)