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Whoopi Goldberg defendeu Liam Neeson || Créditos: getty Images
Whoopi Goldberg defendeu Liam Neeson || Créditos: getty Images

Whoopi Goldberg defendeu Liam Neeson e declarou que ele não é racista. A atriz manifestou seu apoio ao ator depois dele ser criticado por falar sobre o sentimento de ódio que pode acabar em uma vingança violenta, como acontece em seu filme mais recente, “Vigança a Sangue Frio”. O ator revelou que já passou por algo parecido e que, certa vez, sentiu vontade de matar alguém, mais especificamente, um “homem negro”.

Em entrevista ao ‘The View’, Whoopi explicou: “As pessoas estão com muito ódio no coração, esse é o problema. Ele é intolerante? Não. Eu o conheço há muito tempo, acho que teria percebido depois de tantos anos lidando com gente racista. Posso garantir que ele não é. Não me surpreende que alguém queira sair e atacar outra pessoa ao saber que um ente querido foi abusado. O que ele disse foi que percebeu que estava agindo de forma desproporcional e foi buscar ajuda”, disse Whoopi.

A polêmica começou quando Liam declarou que no passado soube que uma amiga havia sido estuprada por um homem negro e que ele sentiu um “desejo primitivo” de atacar alguém para se vingar: “Nós estávamos fazendo uma coletiva de imprensa e o enredo do nosso filme é a vingança. É uma comédia sombria, centrada em uma revanche. A jornalista me perguntou de onde tirei inspiração para o papel. Lembrei-me de um incidente quase 40 anos atrás, em que uma amiga minha foi brutalmente estuprada. Eu estava fora do país. Quando voltei, ela me contou sobre o ocorrido e eu nunca tinha sentido isso antes: essa necessidade primitiva de atacar. Ela disse que o homem que a estuprou era negro. Depois disso, eu saí deliberadamente por alguns bairros com forte presença da comunidade negra querendo ser provocado para justificar usar violência física para descontar em alguém o ódio que estava sentindo. Isso me chocou, esse impulso que eu tive. Me chocou e me machucou”.

Depois disso, Neeson voltou a se pronunciar em entrevista ao programa “Good Morning America”: “Se tivesse sido uma pessoa irlandesa, escocesa, britânica ou lituânia, eu teria reagido da mesma forma. Eu estava tentando apoiar minha amiga querida dessa forma altamente medieval”.

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