A Europa pode estar prestes a registrar uma baixa generalizada nos grupos de família do WhatsApp. O motivo? Novas regras estipuladas pelo órgão do Parlamento Europeu, que cuida de questões relativas ao armazenamento digital de empresas e de cidadãos, incluem a mudança da idade mínima para ter acesso ao aplicativo dos atuais 13 anos para 16 anos.
Nas próximas semanas, aqueles que se encaixarem ou estão próximos da faixa etária terão que confirmar a data de nascimento para continuar usando o app, que no velho continente é controlado por meio da subsidiária WhatsApp Ireland Ltd., com sede na Irlanda, país onde a taxação de empresas de tecnologia costuma ser mais branda.
Dono do WhatsApp, o Facebook também disponibilizará uma opção para que pais e responsáveis autorizem o uso da ferramenta por menores de 16 anos e evitar uma debandada em massa de usuários. Mais de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo usam diariamente o WhatsApp, que assim como o site de relacionamentos, está sob a investigação de autoridades desde o escândalo #FaceLeaks.
A propósito, quando surgiram as primeiras notícias de que a Cambridge Analytica teve acesso aos dados de mais de 87 milhões de usuários do Face sem o consentimento deles, em março, o bilionário Brian Acton – cofundador do WhatsApp e acionista da empresa chefiada por Mark Zuckerberg – sugeriu no Twitter uma solução imediata para evitar vazamentos de dados pessoais no futuro: “Deletem o Facebook”, ele postou no microblog na época. Será esse o caminho? (Por Anderson Antunes)
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