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Na praça que leva seu nome, a Opéra Garnier é uma das joias do patrimônio de Paris, construída no final do século XIX como parte das grandes obras realizadas pelo Barão Haussmann. Após a destruição da antiga ópera em um ataque a Napoleão III, foi lançado um concurso para a construção de um novo edifício. Contra todas as expectativas, o projeto foi confiado ao arquiteto Charles Garnier, um dos mais jovens da cidade. Famoso por seu teto, decorado por Marc Chagall em 1964, o Palais Garnier inspirou muitos outros edifícios construídos no século XIX na Europa e nos Estados Unidos, e hospedou as maiores óperas e balés do mundo.

Atualmente fechado devido à epidemia de coronavírus, o Palais Garnier oferece tours virtuais de seus espaços emblemáticos, desde seu famoso teto até a biblioteca-museu. Incluindo o lago subterrâneo, um de seus segredos mais bem guardados.

Sim, acredite ou não, um lago artificial está instalado sob o templo da ópera! Um lago que deveria estabilizar o edifício, inacessível ao público mas no qual você poderá mergulhar virtualmente. O que é mais perturbador sobre esta visita? Espectros luminosos formados pelos projetores, que, com um pouco de imaginação, nos trazem de volta à atmosfera do Fantasma da Ópera, de Gaston Leroux.

Grandes compositores como Rameau, Gluck, Rossini, Verdi, Wagner, Gounod, Massenet, Poulenc ou Messiaen criaram suas obras lá. Sua companhia de balé, de tradição muito antiga, se apresenta em todo o mundo. Com o tempo, acolheu os maiores coreógrafos: George Balanchine, Serge Lifar, Rudolf Nureyev, Roland Petit, Maurice Béjart e Pina Bausch.

A direção da Ópera Nacional de Paris anunciou a reabertura das salas em 15 de dezembro, com o espetáculo ‘Classes en scène’, da Escola de Dança, os concertos da Académie e das Arts Florissants, e ainda o recital de Julie Fuchs. Para 2021, será lançado o Ópera em Casa pelo qual serão transmitidos shows, espetáculos e óperas, além de cursos e masterclasses. Para visitar o site, clique aqui. (por Mario Kaneski de Moraes, fundador do Estúdio Arara, startup de comunicação e marketing, sediada em Paris)

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