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Mais rápida e mais barata || Créditos: Reprodução
Mais rápida e mais barata || Créditos: Reprodução

O assunto do momento nos corredores das diretorias dos principais bancos do mundo não tem nada a ver com a crise causada pelo novo coronavírus e suas consequências, mas sim com uma transação recente que movimentou o equivalente a US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) em bitcoins. A soma é a maior de que se tem notícia para uma única movimentação financeira envolvendo criptomoedas – no caso, exatos 92.857 bitcoins – e foi detectada recentemente pelos administradores do perfil Whale Alert, que faz sucesso entre investidores no Twitter. E o motivo do bafafá entre os banqueiros está diretamente ligado ao total de taxas gerado pela transação bilionária que levou segundos para ser finalizada, sem a necessidade de carimbos ou assinaturas: meros US$ 4 (R$ 22,38).

Para efeito de comparação, se a mesma quantia de dinheiro tivesse sido movida entre contas bancárias tradicionais, os valores finais cobrados seriam infinitamente maiores. Por causa disso, a turma dos bancões teme que as pessoas acabem se rendendo às criptomoedas eventualmente em razão dessas despesas que no mundo virtual são bem menores. Em tempos como o atual, cheio de incertezas, todos os cenários são traçados e ninguém se arrisca a descartar nenhum. Inclusive porque muitos engravatados diziam décadas atrás que o e-commerce jamais ultrapassaria o varejo tradicional em receitas totais, algo que já é visto como bastante provável em um futuro nem tão distante assim, diga-se de passagem. (Por Anderson Antunes)

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