A possibilidade de que Meghan Markle e o príncipe Harry voltem a fazer parte da família real britânica como Suas Altezas Reais já é tratada como “provável” por algumas pessoas de dentro do Palácio de Buckingham, a residência oficial da rainha Elizabeth II e, portanto, “sede” da monarquia do Reino Unido. Segundo o “The Sunday Times of London”, assessores próximos da monarca estão preocupados com o fato de que a duquesa e o duque de Sussex se tornaram “vulneráveis e frágeis demais” depois de sua saída da realeza, o que acabou custando a cada um o título de Sua Alteza Real e tudo que este lhes garantia – sendo o mais importante, de longe, a proteção paga pelo estado.
“Já existem planos de contingência para o caso de os Sussexes subitamente mudarem de ideia e pedirem para voltar a ocupar seus lugares de origem”, uma fonte palaciana disse em anonimato ao jornal inglês. Os príncipes Charles e William, respectivamente os números um e dois na linha de sucessão ao trono britânico e pai e irmão de Harry, estariam inclusive tentando costurar nos bastidores esse possível retorno do oitavo na linha sucessória e de sua mulher ao convívio integral com os Windsors.
Ao que parece, Meghan e Harry foram pegos de surpresa por todo o bafafá gerado pelo #Megxit, lembrando que o objetivo inicial dos dois com a manobra era justamente chamar menos atenção e tentar levar uma vida mais discreta. E isso sem falar que eles não foram recebidos no Canadá, para onde decidiram se mudar em sua nova fase como plebeus, da forma que gostariam: na semana passada, uma petição assinada por mais de 80 mil contribuintes do país da América do Norte foi enviada ao primeiro-ministro de lá, Justin Trudeau, demandando que as despesas pela segurança do casal não saiam de maneira alguma dos cofres públicos. (Por Anderson Antunes)