Atacar Donald Trump se provou um péssimo negócio para Michael Moore, o cineasta americano que é famoso pelos documentários polêmicos que faz e que geralmente faturam alto com as vendas de ingressos. Intitulado “Fahrenheit 11/9”, o último filme dele estreou neste fim de semana nos Estados Unidos e arrecadou meros US$ 3,1 milhões (R$ 12,5 milhões) entre sexta-feira e domingo, apesar de ter sido exibido em mais de 1,7 mil salas do país, e amargando uma longínqua oitava posição entre os filmes mais vistos no período nos cinemas de lá.
Na produção, Moore aborda a corrida do republicano pela Casa Branca em 2016 e o trata como uma espécie de “falha” no sistema democrático dos EUA. Muito bem recebida pela crítica especializada, aparentemente não teve a mesma recepção junto ao público, que preferiu assistir “O Mistério do Relógio na Parede”. Estrelada por Cate Blanchett e Jack Black, a fantasia liderou as bilheterias americanas com US$ 26,8 milhões (R$ 108,5 milhões) arrecadados no finde.
Moore, que previu a eleição de Trump em um artigo que publicou em seu blog há três anos, é considerado o documentarista mais hypado e influente de Hollywood. É dele, inclusive, o documentário de maior sucesso comercial da história: “Fahrenheit 9/11”, lançado em 2004 e no qual ele critica a “Guerra do Terror” promovida pelo ex-presidente George W. Bush em seu governo (2001-2009), que faturou US$ 222,4 milhões (R$ 900,3 milhões) em todo o mundo. (Por Anderson Antunes)
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Dá um play aí embaixo pra assistir o trailer [EM INGLÊS] de “Fahrenheit 11/9”:
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