Os Windsors que se preparem, porque o nome do príncipe Andrew deverá voltar à manchetes logo, logo e com estardalhaço. É que o mais encrencado dos filhos da rainha Elizabeth II nesse momento foi citado em um depoimento bombástico dado na semana passada à procuradora-geral das Ilhas Virgens Americanas, Denise George. Para quem não sabe, o território dos Estados Unidos localizado no Caribe era muito frequentado por Jeffrey Epstein, o multimilionário acusado de vários crimes sexuais contra menores de idade que se suicidou na cadeia no ano passado, e possível cenário da maior parte dessas violações.
Epstein mantinha por lá uma propriedade que acabou sendo apelidada de “Ilha da Pedofilia”, já que era nela que ele e seus convidados “interagiam” com garotas, muitas com menos de 18 anos, e todas trazidas de várias partes do mundo a mando do anfitrião para participar de festas. Acontece que, numa dessas confraternizações, um empregado de Epstein afirma ter visto o número oito na linha de sucessão ao trono britânico tocando sem a menor cerimônia e sem pedir autorização as partes íntimas de algumas delas.
O caso é delicadíssimo, uma vez que envolve uma autoridade – apesar de ter sido “demitido” da família real pela mãe, Andrew ainda é uma Alteza Real – e evidências suficientes para intimá-la a depor. Isso porque o depoimento do tal empregado da Ilha da Pedofilia, que não teve o nome revelado até agora, coincide com o de Virginia Roberts Giuffre, uma das supostas vítimas de Epstein. O pai das princesas Beatrice e Eugenie se viu livre do #Epsteingate, ao menos por um tempo, quando Meghan Markle e o príncipe Harry anunciaram seu “goodbye” à realeza. Mas o alívio dele, pelo visto, não vai durar muito… (Por Anderson Antunes)
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