Algumas mulheres que sofreram abuso sexual e assédio moral de Harvey Weinstein começarão a receber em breve indenizações pelos supostos crimes dos quais afirmaram em juízo terem sido vítimas. Nesse caso, as beneficiárias são ex-funcionárias da produtora dele, a The Weinstein Company, que o processaram coletivamente em um tribunal de Nova York no fim de 2017. Em acordo fechado com as autoridades que atuam na ação, elas aceitaram receber o valor total de US$ 19 milhões (R$ 103,4 milhões) para encerrar a disputa judicial. O número exato de mulheres a serem indenizadas é mantido em segredo de justiça.
De acordo com Letitia James, procuradora-geral de NY, todas “experimentaram um ambiente de trabalho hostil, algumas sofreram assédio ou abuso sexual e outras foram alvos de discriminação de gênero”, o que as torna elegíveis para serem compensadas financeiramente conforme as leis do estado americano. O acordo, apesar de já ter sido firmado entre as partes envolvidas, ainda precisa ser oficializado por uma corte superior, o que deve acontecer em dias.
Além do dinheiro, que sairá dos cofres da The Weinstein Company, outro benefício dado a elas no mesmo acordo será a liberação de quaisquer contratos de confidencialidade assinados durante seu período de expediente na produtora, o que em tese as transforma em possíveis novas acusadoras do ex-bambambã de Hollywood, que em março foi condenado a 23 anos de prisão e atualmente cumpre a pena em uma penitenciária federal da Big Apple. No total, mais de 100 mulheres o acusaram de crimes sexuais e desvios de conduta em processos que ainda correm na justiça dos EUA. (Por Anderson Antunes)
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