A inesperada entrevista que Thomas Markle concedeu ao programa “Good Morning Britain” na semana passada foi a gota d’água que faltava para que ele fosse oficialmente considerado “persona non grata” nos círculos palacianos. E olha que a ordem para colocá-lo na geladeira eterna dos Windsors partiu do Palácio de Buckingham – leia-se a rainha Elizabeth II, que num passado recente já tinha dado um chega pra lá nele -, algo pouco comum, considerando que até agora quem lidava com o pai de Meghan Markle e sogro do príncipe Harry era o pessoal do Palácio de Kensginton, a residência oficial da duquesa e do duque de Sussex
Em Kensington, aliás, Markle nem sequer tem suas ligações atendidas ultimamente, inclusive quando tentou contato telefônico com Meghan há alguns dias para reclamar do fato de não ter recebido um cartão de Dia dos Pais dela (no hemisfério norte a data é comemorada no terceiro domingo de junho). Além disso, o diretor de fotografia aposentado quer porque quer orquestrar um encontro com a filha e com o novo genro, que ainda não conheceu pessoalmente, mas as chances de que isso aconteça foram reduzidas a zero desde o bate papo televisivo dele.
Apesar de toda essa confusão, Meghan está sendo muito bem recebida por toda a família real e aos poucos vai se encaixando na rotina dos novos parentes. Recentemente a ex-atriz fez sua primeira viagem sozinha na companhia da avó do marido e a cada dia que passa vai ganhando mais funções reais. No próximo dia 5, ela e Harry serão os anfitriões de um evento que vai rolar em Londres para jovens líderes da Comunidades de Nações, a menina dos olhos da rainha, e ainda em julho segue para a República da Irlanda com o sexto na linha de sucessão ao trono, com quem fará sua primeira viagem oficial a um país de fora do Reino Unido como representante da Coroa. (Por Anderson Antunes)