Publicidade
Marina Abramović com a maquete do que seria o seu instituto (MAI) em NY || Créditos: Divulgação
Marina Abramovic com a maquete do que seria o seu instituto MAI em NY || Créditos: Divulgação

A artista está presente, cheia de boas referências, já o dinheiro… Marina Abramovic está revendo seus ambiciosos planos para a construção do instituto que leva seu nome, mais conhecido como MAI. É que para sair do papel, o prédio de mais de 30 mil metros quadrados em Nova York precisaria de US$ 31 milhões (R$93 milhões) para a reforma. A obra estaria a cargo do arquiteto alemão Rem Koolhaas. Ainda de acordo com o portal “Art Net”, durante uma palestra organizada pela Fondation Beyeler na Serpentine Sackler Gallery, em Londres, Marina confirmou que não conseguiu o dinheiro para a reforma do prédio de 1936. “Os atuais moradores são como pombos, provavelmente eu venderei o imóvel”, contou a artista, sobre as pessoas que insistem em ficar no espaço.

Mas é importante reforçar que a ausência de um espaço físico não vai anular o MAI e o projeto continuará nômade e aportando em diversos lugares do mundo. “Nosso lema agora é ‘não venha até nós, nós iremos até você”, explica a artista, que passou 716 horas no Museu de Arte Moderna de Nova York, em 2010, apresentando “A Artista Está Presente”. Mais de mil visitantes se sentaram em frente dela, em uma performance já bem conhecida na qual ela fica em total silêncio diante dos visitantes. Coisas de Marina Abramovic…

Imagens do que seria o Instituto de Marina Abramović em NY. O projeto é do holandês Rem Koolhaas || Créditos: Divulgação

Em tempo: o plano de criar o instituto começou em 2013 e a campanha inicial arrecadou apenas US$ 660 mil (pouco mais de R$1.8 milhão). O rapper Jay-Z, inclusive, disse que faria uma generosa contribuição, que nunca aconteceu de acordo com a própria Marina. Mas Marina ainda conta com filantropos e colecionadores de arte. Vamos ver…

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Dia 30 de Abril

Dia 30 de Abril

A cada dia, nos aproximamos dos Jogos Olímpicos de Paris, mas os desafios persistem. Ainda há muitas obras...

Instagram

Twitter