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Os desenhos de José Leonilson (1957-1993) serão o foco de exposição “Leonilson: Verdades e Mentiras”, que a Galeria Superfície, em São Paulo, abre no dia 22 de julho, com obras de coleções particulares, sendo algumas delas inéditas. É a artista Leda Catunda quem faz a curadoria e o texto de apresentação da mostra. Em conversa com Glamurama, ela contou sobre a relação com o artista cearense, que começou nos anos 80, quando ele dividia ateliê com Sergio Romagnolo, marido de Leda na época. “Ele viu o meu trabalho na exposição ‘Pintura como Meio’, (de 1983, que marcou a geração de artistas da época) e entrou em contato comigo. Foi à minha casa, no dia seguinte voltamos a nos falar e depois… e depois; acabamos nos vendo todos os dias. Nos tornamos automaticamente amigos”, conta ela.

Sobre a importância de Leonilson, Leda é enfática: “Ele tinha uma sintonia muito forte com a época. Eram artistas vindos da repressão, foi o início de uma época mais libertária em todas as áreas, espaços foram surgindo e o circuito da arte se reestruturou, tanto no Brasil, quanto fora. Surgiu também nos anos 80 a figura do artista jovem e Leonilson se distinguia entre os outros, era um modelo, influenciava novos artistas”. E continua: “Ele era ligado, tinha muita energia, trabalhava muito, foram mais de mil obras em 10 anos. Sua arte era pessoal, intimista, um diário de sua existência, de sua própria vida”.

Leonilson morreu aos 36 anos, em decorrência de complicações da Aids, em maio de 1993. A temática da doença também acompanhou a obra do artista no final de sua vida. Siga a seta e confira algumas das obras que estarão na exposição. ( Por Verrô Campos)

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