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Cleo Pires: || Créditos: Agnews
Cleo Pires: || Créditos: Agnews
Cleo Pires: “Eu sou talvez a carioca menos carioca” || Créditos: Agnews

Cleo Pires chegou sorridente e gata a bordo de um kimono bordado puro desejo no lançamento da coleção de inverno 2015 da Rosa Chá, em São Paulo, nessa quarta-feira. Com toda tranquilidade do mundo, conversou com Glamurama sobre a sua relação com o Carnaval do Rio. Descobrimos que de carioca ela tem quase nada: não curte a vida boêmia e se identifica mais com São Paulo, Paris e Nova York. Ah, e se for para desfilar na avenida, ela reafirmou o que a gente já sabia:  só tocando na bateria, junto com a comunidade. Nada de ser destaque. E ouvir samba-enredo? “Prefiro Cartola e Clara Nunes, pirei com a voz dela”.

(Por Manuela Almeida)

Glamurama: Onde vai passar o Carnaval?
Cleo Pires: Rio e Araras. Mas, a princípio, não vou assistir a desfile de escola de samba, só a Pimpolhos, escola mirim da Grande Rio, nesta terça-feira, porque eu apoio e a presidente é a minha amiga. O meu roteiro de Carnaval vai ser curtir tempo com um amigo que está chegando, mas quando ele for cair na folia eu vou para a minha serra querida.

Glamurama: O que Rômulo Neto, seu namorado, acha de Carnaval?
Cleo Pires: Ele é mais animado do que eu (risos), mas também não é de muita folia, não.

Glamurama: Mas você ainda gostaria de ser rainha de bateria?
Cleo Pires: Não, mas eu acho lindo, superinteressante. Eu tive uma experiência incrível no ano retrasado: sai tocando na bateria da Grande Rio. Foi incrível, porque eu senti que estava fazendo algo essencial e aí a energia é incrível.

Glamurama: Você escuta que tipo de samba?
Cleo Pires: Eu gosto de Cartola e Clara Nunes – conheci ela esse ano, pirei com a voz dela.

Glamurama: Mas e visitar boteco para ficar tomando cerveja com amigos, você curte?
Cleo Pires: Não faço muito isso, não. De vez em quando saio para tomar um drinque, mas ficar no boteco, essa coisa boêmia, não.

Glamurama: Mas você é carioca!
Cleo Pires: Eu sou talvez a carioca menos carioca. Eu sou mais paulista, goiana, parisiense, angelina, novaiorquina….Eu tenho uma coisa carioca, mas eu não sou muito dessas coisas tipo ‘ai, todo carioca…’ eu nunca vou estar nesse grupo. Acho que faço isso de propósito…Não, acho que não!

Glamurama: O que você tem de parisiense e nova-iorquina?
Cleo Pires: De Paris, a sobriedade, e de Nova York, a internacionalidade.

 

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