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Já está sabendo? A Netflix tem um novo projeto: o Netflix.shop. Lançado nessa quinta-feira nos Estados Unidos, o e-commerce é mais uma das iniciativas da empresa para se manter competitiva em um mercado que não para de crescer. A suspeita é de que a loja online faça parte de um plano maior pensado para bancar as franquias da plataforma através do merchandising; coisa que a Disney já faz há uns bons anos…

Apesar das parcerias recentes com a marca de luxo Halston, com uma coleção cápsula de vestidos com preços que variavam entre US$ 995 e US$1.595 dólares (R$5.090 e R$8.162 na conversão atual), e até com o Museu do Louvre, em Paris, para divulgação da série “Lupin”, o varejo nunca foi muito o forte do streaming. Diferentemente da Disney, que, além da loja online conta com inúmeras lojas físicas espalhadas pelo mundo, e garante a maior fatia dos US$128 bilhões(mais de R$ 650 bilhões) vendidos em todo o globo em roupas e acessórios temáticos.

É claro que a companhia multinacional fundada por Walt Disney tem um grande ponto a seu favor: a atemporalidade de seu legado – vale lembrar que a primeira aparição de Mickey Mouse foi há mais de 90 anos -, mas a Netflix acredita que alguns de seus sucessos, como os títulos “Stranger Things” e “Tiger King”, também têm potencial para tal.

Ainda nos primeiros passos, o Netflix.shop deve ser lançado em outros países ao longo dos próximos meses. Enquanto isso não acontece, os fãs norte-americanos da plataforma se divertem com as opções de bonés, colares, moletons e até roupas íntimas com a logo dos filmes e séries populares do streaming.

A corrida entre Disney e Netflix começou lá em 2017, quando foi anunciada a intenção de lançar o Disney+, que hoje é financiado pelo merchandising do grupo. A verdadeira natureza desta competição de gigantes poderia ser resumida em: será que a Disney consegue se transformar em Netflix mais rápido do que a Netflix em Disney? E aí, quem leva a melhor?

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